sábado, 1 de maio de 2010

A ORAÇÃO DE JEREMIAS

A ORAÇÃO INTERCESSORA DE JEREMIAS


INTRODUÇÃO
Fazer orações intercessoras e obrigação de todo cristã que estuda a palavra de Deus com temor, e gratidão com um espírito filantrópico. Com a estiagem no reino de Judá, logicamente veio a SECA, e Jeremias sente-se na obrigação de interceder a Deus pelos judaizantes. Segundo Claudionor de Andrade Jeremias foi um dos maiores intercessor do povo judeus. Os objetivos nas orações do profeta era para que Deus apiedassem da nação de Israel, ora brotando. A alguns vaidoso que diz ter o ministério da intercessão; na verdade não existem ministério da intercessão, orar é dever de todos. Existem muitos motivos e razões para fazer-mos orações intercessoras; entre aos quais destacamos:
A – Interceder pelas almas perdidas.
B -  Interceder a favor da igreja de Cristo; na verdade a igreja de Cristo não corrompe, mas, os elementos humanos que fazem parte dela sim.
C – Interceder pelos governantes; orar pelos governantes e necessário, mas nunca vender-se aos caprichos dos governantes.
D – Interceder para que haja avivamento; avivamentos que mudem os rumos da igreja, para que não haja perseguição; existem dois tipos de perseguição a eclesiástica e a política.

1. O QUE É ORAÇÃO INTERCESSÓRIA?
É a oração pela qual o intercessor dirige a sua oração em favor e em beneficio de algo, ou de outrem..
A – Oração intercessora relembra o grande amor de Deus, incerida no coração do ser humano, só faz oração em favo de alguém se realmente estiver amor ao próximo; quando o cristão faz intercessão em suas orações logicamente ele esta esvaziando de si mesmo,  esquece de seus problemas, e começa a interceder pó outros.
B – É urgente que fazemos oração em favor da igreja, pois, esta sobre ataque constante das massas que não tem temor a Deus. A igreja precisa alcançar os não conversos, e neste sentido ela precisa de muita oração em favor daqueles que irão ser salvos, para Deus possa abrir os corações para aceitar a palavra da fé.
C – Oração intercessória não é OBRIGAÇÃO, é DEVER do verdadeiro cristão, pois reflete o verdadeiro amor Deus ao próximo.
D – A intercessão é sacerdotal, onde no dizer de Pedro somo sacerdotes reais, não santo e povo adquirido; porque o sacerdote se coloca no lugar de alguém.
A oração com a devida intercessão causa impacto, pois vemos isso na vida de Abrão quando intercedia por seu sorinho Ló, cf. Gn.18.23-33;
Abrão intercede junto a Deus. Preocupado com Ló e sua família, Abraão intercedeu diante de Deus para Ele não destruir as cidades; em relação acidade as intercessões de Abrão não foram suficiente, pois não encontrou a quantidade a que Abrão dissera, que culminou com a destruição da cidade, mas ouve o livramento de Ló;. É claro que Deus respondeu à oração de Abraão, mas, não como este esperava. Deus não destruiu os justos com os ímpios. Ele salvou os justos, porém destruiu os ímpios. No dia da ira futura de Deus, que há de vir sobre o mundo, cf. 1 Ts 5.2; 2 Ts 2.2, Deus já prometeu que salvará os justos; cf. Lc 21.34-36.

1.1. A Importância da oração intercessória.
Ela trás grandes benefícios duplamente, ou seja, ela beneficia a quem realmente esta precisando, e ao esmo tempo o grande beneficiado e que esta fazendo a oração. Através deste tipo de oração demonstramos na prática o nosso amor ao próximo; e em seguida revela-nos que colocamos o próximo bem acima de nossas próprias vidas.   
O amor de Moisés pelos pecadores, era algo vai alem e muito alem dos pensamentos hodiernos, ele intercedeu com tanto fervor pelo povo de Israel, os chamados descendentes de Abrão a ponto de pedir o riscamento do seu nome do livro da vida, cf. Gn.33.32. Por causa desta intercessão de Moises Deus poupou momentaneamente aqueles rebeldes israelitas. Ao analisar o contexto histórico desta passagem iremos perceber que depois Deus os matou paulatinamente pelo Deserto não o permitindo que eles entrasse na cidade; salvo a Josuel e Calebe que permanecera fiéis a Deus.

2. ATÉ QUE PONTO DEVEMOS INTERCEDER POR UMA NAÇÃO?
É preciso saber interceder por uma nação, ou até mesmo por uma pessoa, porque as vezes uma nação ou pessoa está debaixo do cajado de Deus; e as intercessões não resolverão o problema; pois algo estará acontecendo para o bem da própria nação ou pessoa; no caso de Judá Deus estava purificando-os de sua idolatrias.
A – A Restauração: 
Jeremias Orava a Deus para a nação judaica fossem restaurada, porém, Deus falou ao profeta que a restauração só viria depois de setenta anos; cf Jeremias 25:11 E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto, e estas nações servirão ao rei da Babilônia setenta anos;  a partir daí o foco da oração de Jeremias mudou. Agora ele estava sabendo que o que s seus compatriotas estavam passando ea a ação corretiva de Deus; e a correção divina duraria SETENTA ANOS. Judá permaneceu no exílio por aproximadamente setenta anos. Estes setenta anos começaram no quarto ano do rei Jeoaquim (605 a.C.) quando seguiu a primeira leva de exilados, e continuou até o retorno do primeiro grupo deles, em 538 a.C., após o decreto de Ciro; cf. Ed 1.1; 2.1; 2 Cr 36.21-23; Dn 9.2. Depois dos setenta anos Deus visitou o rei da babilônia, cf. Jr.25.12 Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei da Babilônia, e esta nação, diz o SENHOR, castigando a sua iniqüidade, e a da terra dos caldeus; farei deles um deserto perpétuo. Jeremias profetiza que Deus retribuirá a Babilônia por seus atos cruéis e pecaminosos. Babilônia foi vencida pelos medos e persas sob o comando de Ciro, em 539 a.C. cf. Dn 5.30,31. Ai é que vem a pergunta até que ponto demos interceder por alguém? Se tal individuo estiver debaixo da correção de Deus; como o caso de Judá no exílio babilônico! Jr.14.11 Disse-me mais o SENHOR: Não rogues por este povo para bem. Jr.14.12 Quando jejuarem, não ouvirei o seu clamor e quando oferecerem holocaustos e ofertas de manjares, não me agradarei deles; antes, eu os consumirei pela espada, e pela fome, e pela peste. Percebe-se que o próprio Deus pediu a Jeremias que não mais intercedeste pelo povo.

B – Mudança de Foco nas Orações de Jeremias: 
Agora Jeremias sabem muito bem e com clareza que não adiantaria mais orar pelo retorno dos cativos; porque a sansão disciplinatória de Deus era de setenta anos; após os setentas anos Deus castigaria a Babilônia e libertava os seu povo; mediante isto ele muda o foco de suas orações; mesmo sabendo que Judá estava afastado de Deus pelos seus volumosos pecados Jeremias intercede por eles pedindo a Deus que de aos judaizantes forças para suportar a disciplina divina e pregando a esperança do retorno. Jeremias persistem em sua oração intercessória, mas, agora de forma sabia, orava para o fortalecimento da esperança e que em tempo e espaço oportuno Deus os iria  restaurar-lhes. Jr.14.20 Ah! SENHOR! Conhecemos a nossa impiedade e a maldade de nossos pais; porque pecamos contra ti.
Jr.14.21 Não nos rejeites por amor do teu nome; não abatas o trono da tua glória; lembra-te e não anules o teu concerto conosco. Jr.14.22 Haverá, porventura, entre as vaidades dos gentios, alguma que faça chover? Ou podem os céus dar chuvas? Não és tu somente, ó SENHOR, nosso Deus? Portanto, em ti esperaremos, pois tu fazes todas estas coisas.

3. A INTERCESSÃO DEVEM FAZER PARTE DA VIDA DO CRISTÃO
Todo cristão autentico devem fazer costumeiras intercessões em suas orações cotidianas, e devocionais; é um dever de todos.
 A INTERCESSÃO
Dn 9.3 “E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e panode saco, e cinza.”
 Pode-se definir a intercessão como a oração contrita e reverente, com fé e perseverança, mediante a qual o crente suplica a Deus em favor de outra pessoa ou pessoas que extremamente necessitem da intervenção divina. A oração de Daniel no cap. 9 é uma oração intercessória, pois ele ora contritamente em favor da restauração de Jerusalém e de todo o povo de Israel. A Bíblia nos fala da intercessão de Cristo e do Espírito Santo, e de numerosos santos, homens e mulheres do antigo e do novo concerto.

A INTERCESSÃO DE CRISTO E DO ESPÍRITO SANTO.
(1) Jesus, no seu ministério terreno, orava pelos perdidos, os quais Ele viera buscar e salvar (Lc 19.10). Chorou, quebrantado, por causa da indiferença da cidade de Jerusalém (Lc 19.41). Orava pelos seus discípulos, tanto individualmente (ver Lc 22.32) como pelo grupo todo (Jo 17.6-26). Orou até por seus inimigos, quando pendurado na cruz (Lc 23.34). (2) Um aspecto permanente do ministério atual de Cristo é o de interceder pelos crentes diante do trono de Deus (Rm 8.34; Hb 7.25; 9.24; ver 7.25 nota); João refere-se a Jesus como “um Advogado para com o Pai” (ver 1Jo 2.1 nota). A intercessão de Cristo é essencial à nossa salvação (cf. Is 53.12). Sem a sua graça, misericórdia e ajuda, que recebemos mediante a sua intercessão, nós nos desviaríamos de Deus e voltaríamos à escravidão do pecado. (3) O Espírito Santo também está empenhado na intercessão. Paulo declara: “não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26 nota). O Espírito Santo, através do espírito do crente, intercede “segundo Deus” (Rm 8.27). Portanto, Cristo intercede pelo crente, no céu, e o Espírito intercede dentro do crente, na terra.

A INTERCESSÃO DO CRENTE
A Bíblia refere-se constantemente às orações intercessórias do crente e registra numerosos exemplos de orações notáveis e poderosas. (1) No AT, os líderes do povo de Deus, tais como os reis (1Cr 21.17; 2Cr 6.14-42), profetas (1Rs 18.41-45; Dn 9) e sacerdotes (Ed 9.5-15; Jl 1.13; 2.17,18), deviam ser exemplos na oração intercessória em prol da nação. Exemplos marcantes de intercessão no AT, são as orações de Abraão em favor de Ismael (Gn 17.18) e de Sodoma e Gomorra (Gn 18.23-32), as orações de Davi em favor de seus filhos (2Sm 12.16; 1Cr 29.19), e as de Jó em favor de seus filhos (Jó 1.5). Na vida de Moisés, temos o exemplo supremo no AT, quanto ao poder da oração intercessória. Em várias ocasiões ele orou intensamente para Deus alterar a sua vontade, mesmo depois de o Senhor declarar-lhe aquilo que Ele já resolvera executar. Por exemplo, quando os israelitas se rebelaram e se recusaram a entrar em Canaã, Deus falou a Moisés que iria destruí-los e fazer de Moisés uma nação maior (Nm 14.1-12). Moisés, então, levou o assunto ao Senhor em oração e implorou em favor dos israelitas (Nm 14.13-19); no fim da sua oração, Deus lhe disse: “Conforme à tua palavra, lhe perdoei” (Nm 14.20; ver também Êx 32.11-14; Nm 11.2; 12.13; 21.7; 27.5; ver o estudo A ORAÇÃO EFICAZ). Outros poderosos intercessores do AT são Elias (1Rs 18.21-26; Tg 5.16-18), Daniel (9.2-23) e Neemias (Ne 1.3-11). (2) O NT apresenta mais exemplos, ainda, de orações intercessórias. Os evangelhos registram como os pais e outras pessoas intercediam com Jesus em favor dos seus entes queridos. Os pais rogavam a Jesus para que curasse seus filhos doentes (Mc 5.22-43; Jo 4.47-53); um grupo de mães pediu que Jesus abençoasse seus filhos (Mc 10.13). Certo homem de posição implorou, pedindo a cura de seu servo (Mt 8.6-13), e a mãe de Tiago e João intercedeu diante de Jesus em favor deles (Mt 20.20,21). (3) A igreja do NT intercedia constantemente pelos fiéis. Por exemplo, a igreja de Jerusalém reuniu-se a fim de orar pela libertação de Pedro da prisão (At 12.5, 12). A igreja de Antioquia orou pelo êxito do ministério de Barnabé e de Paulo (At 13.3). Tiago ordena expressamente que os presbíteros da igreja orem pelos enfermos (Tg 5.14) e que todos os cristãos orem “uns pelos outros” (Tg 5.16; cf. Hb 13.18,19). Paulo vai mais além, e pede que se faça oração em favor de todos (1Tm 2.1-3). (4) O apóstolo Paulo, quanto à intercessão, merece menção especial. Em muitas das suas epístolas, discorre a respeito das suas próprias orações em favor de várias igrejas e indivíduos (e.g., Rm 1.9,10; 2Co 13.7; Fp 1.4-11; Cl 1.3,9-12; 1Ts 1.2,3; 2Ts 1.11,12; 2Tm 1.3; Fm .4-6). Vez por outra fala das suas orações intercessórias (e.g., Ef 1.16-18; 3.14-19; 1Ts 3.11-13). Ao mesmo tempo, também pede as orações das igrejas por ele, pois sabe que somente através dessas orações é que o seu ministério terá plena eficácia (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18-20; Fp 1.19; Cl 4.3,4; 1Ts 5.25; 2Ts 3.1,2).

PROPÓSITOS DA ORAÇÃO INTERCESSÓRIA. 
Nas numerosas orações intercessórias da Bíblia, os santos de Deus intercediam para que Deus sustasse o seu juízo (Gn 18.23-32; Nm 14.13-19; Jl 2.17), que restaurasse o seu povo (Ne 1; Dn 9), que livrasse as pessoas do perigo (At 12.5,12; Rm 15.31), e que abençoasse o seu povo (Nm 6.24-26; 1Rs 18.41-45; Sl 122.6-8). Os intercessores também oravam para que o poder do Espírito Santo viesse sobre os crentes (At 8.15-17; Ef 3.14-17), para que alguém fosse curado (1Rs 17.20-23; At 28.8; Tg 5.14-16), pelo perdão dos pecados (Ed 9.5-15; Dn 9; At 7.60), para Deus dar capacidade às pessoas investidas de autoridade para governarem bem (1Cr 29.19; 1Tm 1.1,2), pelo crescimento na vida cristã (Fp 1.9-11; Cl 1.10,11), por pastores para que sejam capazes (2Tm 1.3-7), pela obra missionária (Mt 9.38; Ef 6.19,20), pela salvação do próximo (Rm 10.1) e para que os povos louvem a Deus (Sl 67.3-5). Qualquer coisa que a Bíblia revele como a perfeita vontade de Deus para o seu povo (ver o estudo A VONTADE DE DEUS) pode ser um motivo apropriado para a oração intercessória.
(texto extraído da biblia de estudo pentecostal.)

 AUTOR

Mauricio Brito, é Pastor, Teólogo, pedagogo, psicopedagogo, professor universitário nas cadeiras de Antropologia e História geral; especialista em educação infantil; Secretário do conselho de educação e cultura Religiosa da CEMADERON. Ministra nas áreas de família, Batalha espiritual, Cura Interior. Antropologia e Escola dominical e é pregador do evangelho. Contato 69-35213070–92244161 ferreirabrito.mauricio@gmail.com
Jaru Estado de Rondônia CEP 78940-000

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