sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Subsídio da Lição 01 de 02 de janeiro de 2011

 

ATOS DOS APÓSTOLOS

Este livro une os evangelhos com as epístolas. Contém muitos detalhes sobre os apóstolos Pedro e Paulo, e da Igreja cristã desde a ascensão de nosso Senhor até a chegada de Paulo a Roma, período de uns trinta anos. Lucas é o autor deste livro; esteve presente em muitos dos acontecimentos relatados e atendeu a Paulo em Roma. Mas o relato não entrega uma história completa da Igreja durante o período a que se refere, nem sequer da vida de Paulo. Tem sido considerado que os objetivos do livro são:
1) Relatar a forma em que foram comunicados os dons do Espírito Santo no dia de Pentecostes, e os milagres realizados pelos apóstolos para confirmar a verdade do cristianismo, porque mostram que se cumpriram realmente as declarações de Cristo.
2) Provar a pretensão dos gentios de ter sido admitidos na Igreja de Cristo. grande parte do conteúdo deste livro demonstra isso.
Uma grande parte dos Atos o ocupam os discursos ou sermões de diversas pessoas, cujas linguagens e maneiras diferem, e todos os quais se verá que são conforme às pessoas que os deram, e às ocasiões em que foram pronunciados. Parece que a maioria destes discursos são somente a substância do que foi dito no momento. Não obstante, se relacionam inteiramente a Jesus como o Cristo, o Messias ungido.

CAPÍTULO 1

   • Versículos 1-5  Provas da ressurreição de Cristo
   • Versículos 6-11 A ascensão de Cristo
   • Versículos 12-14      Os apóstolos se reúnem orando
   • Versículos 15-26      Matias é escolhido em lugar de Judas

Versículos 1-5
Nosso Senhor disse aos discípulos a obra que tinham que fazer. Os apóstolos se reuniram em Jerusalém, tendo-lhes mandado Cristo que não saíssem dali, senão que esperassem o derramamento do Espírito Santo. Isto seria um batismo pelo Espírito Santo, que lhes daria poder para fazer milagres e iluminaria e santificaria suas almas. Isto confirma a promessa divina e nos anima para dependermos dela, porque a ouvimos de Cristo e nEle todas as promessas de Deus são sim e amém.
Versículos 6-11
Apressaram-se para perguntar o que seu Mestre nunca lhes mandou nem os animou a procurar. Nosso Senhor sabia que sua ascensão e o ensino do Espírito Santo logo dariam fim a essas expectativas e, portanto, somente os repreendeu; todavia isto é uma advertência para sua Igreja de todos os tempos: cuidar-se de desejar conhecimentos proibidos. Tinha dado instruções a seus discípulos para que cumprissem seu dever, tanto antes de sua morte e desde sua ressurreição, e este conhecimento basta para o cristão. Basta que Ele tenha-se proposto dar aos crentes uma força igual a suas provações e serviços; que, sob o poder do Espírito Santo, sejam de uma ou de outra forma testemunhas de Cristo na terra, enquanto no céu Ele cuida com perfeita sabedoria, verdade e amor de seus interesses.
Quando ficamos olhando e preocupados em ninharias, que o pensar na segunda vinda de nosso Mestre nos estimule e acorde: quando fiquemos olhando e tremendo, que nos consolem e animem. Que nossa expectativa assim seja constante e jubilosa, tendo diligência para sermos achados irrepreensíveis por Ele.
Versículos 12-14
Deus pode achar lugares de refúgio para seu povo. Eles suplicaram. Todo o povo de Deus é um povo de oração. Agora era o momento dos problemas e perigos para os discípulos de Cristo; contudo, se alguém está afligido, ore; isso silenciará suas preocupações e temores. Agora tinham uma grande obra que fazer e, antes que a começassem, oraram fervorosamente a Deus pedindo sua presença. Esperando o derramamento do Espírito e abundando em oração. Os que estão orando são os que estão em melhor situação para receber bênçãos espirituais. Cristo tinha prometido enviar logo o Espírito Santo; essa promessa não devia eliminar a oração, senão vivificá-la e alentá-la. Um grupo pequeno unido em amor, de conduta exemplar, fervoroso para orar, e sabiamente zeloso para o progresso da causa de Cristo, provavelmente cresça com rapidez.
Versículos 15-26
A grande coisa da que os apóstolos deviam testificar ante o mundo era a ressurreição de Cristo, porque era a grande prova de que Ele era o Messias, e o fundamento de nossa esperança nEle. Os apóstolos foram ordenados não para assumirem dignidades e poderes mundanos, senão para pregar a Cristo e o poder de sua ressurreição.
Foi feita uma apelação a Deus: "Tu, Senhor, que conheces os corações de todos", coisa que nós não, e é melhor que eles conheçam o seu. É adequado que Deus escolha seus servos e, na medida em que Ele, pelas disposições de sua providência ou os dons do Espírito, mostra a quem tem escolhido, ou que tem escolhido para nós, devemos adequar-nos a sua vontade. Reconheçamos sua mão na determinação de cada coisa que nos sobrevenha, especialmente em alguma comissão que nos seja encarregada.



1 comentários:

Carlos Roberto, Pr. disse... [Responder comentário]

Olá Pr. Maurício Brito,
A Paz do Senhor!

Estou passando por aqui, para cumprimentar-lhe pelo brilhante trabalho desenvolvido aqui na blogosfera cristã durante o ano que se finda, e ao mesmo tempo, augurar-lhe os votos de um FELIZ 2011!

Um grande abraço!

Seu conservo,
Pr. Carlos Roberto

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