quinta-feira, 29 de novembro de 2012

CPAD - EBD 2012: Habacuque e a soberania de Deus sobre as nações

O perfil de Habacuque

O nome Habacuque significa “abraço”. Ele profetizou para Judá, reino do sul, emitiu profecias a respeito da iminente invasão dos babilônios (caldeus).

Habacuque não era como os outros profetas. Os outros profetas exerceram seu ministério trazendo mensagens de Deus para a humanidade; entretanto Habacuque se limitava a dirigir-se a Deus e a meditar acerca dos enigmas profundos da vida, enquanto se defrontava com duas terríveis realidades: a degeneração de sua própria nação e a certeza de que ela estava a ponto de ser destruída por outra nação ainda pior.
Deus faz o profeta entender que aos fiéis não é difícil compreender as coisas em sua volta.

Contexto

Habacuque exerceu seu ministério em uma época de crise. Comparando os contextos da referência 1.2-4 com 2 Reis 21.22, podemos posicionar seu ministério no período do rei Jeoiaquim, entre 612 e 600.

O profeta abordou o período da opressão babilônica, quando os babilônios se apoderaram do império assírio e dessa forma os judeus, outrora subjugados pela Assíria, ficaram sob o domínio da Babilônia. O jugo dessa nova opressão não era menor do que a anterior. 

As dificuldades internas no reino de Judá eram gravíssimas. O profeta vê isso, medita nesta situação e interroga-se sobre o futuro do seus contemporâneos. Discute o problema do mal, talvez um dos assuntos mais difíceis com o qual a teologia tem de lidar. E Deus faz-lhe ver que não é difícil compreender para quem se mantém fiel.

O livro

Alguns biblistas afirmam que o livro foi compilado em 607 ou 606 a.C.

O livro de Habacuque é resultado da introspecção e observação do profeta. Ele observava seus contemporâneos cometendo iniquidades e se sentia frustrado e confuso e em oração dizia a Deus quais eram os seus sentimentos de incompreensão. Em geral, eram coisas como: “Deus às vezes o Senhor simplesmente não faz sentido!”.

Ao testemunhar a violência, a injustiça e maldade em seu próprio país, em seu coração o profeta se perguntava a razão de Deus não intervir, questionava para si mesmo porque Deus não respondia quando ele clamava pedindo providências. Então, levou seus dilemas internos diretamente a Deus. Em oração, perguntava o motivo de um Deus tão bom não interferir ou demorar a intervir. E clamava pela justiça divina diante de tanta iniquidade.

A resposta do Senhor causou perplexidade ao profeta. Deus informou a ele que os babilônios deixariam Judá em pedaços. Ele não esperava que Deus dissesse que permitiria a opressão dos babilônios sobre Judá como uma maneira de punir os judeus violentos, injustos e maldosos. Ao tomar ciência da crueldade com que a Babilônia era capaz de tratar Judá, o profeta se revoltou. Então volta-se aos questionamentos queixosos: poderia ser considerada justiça permitir que Judá recebesse castigo por meio de uma nação mais malvada que ela? Como pode um Deus justo permitir, e até fazer uso de um mal assim? Não sabemos quanto tempo Habacuque esperou pela resposta de Deus, mas a resposta foi dada a ele.

Para aprofundar plenamente as perguntas de Habacuque, convém ao estudante das Escrituras aprofundar-se no livro de Jó e no Salmo 73, conteúdos bíblicos que exploram temas semelhantes.

Ao ler o livro tente imaginar as transformações emocionais que o profeta experimentou ao falar com Deus.

Os dois primeiros capítulos contêm as perguntas do profeta e a resposta de Deus, que se resume fundamentalmente nisto: Deus age com justiça; é Ele quem domina o mar, a terra e as nações, é capaz de socorrer e salvar o seu povo.

O justo viverá da fé...” (2.4; Romanos 1.17; Gálatas 3.11; Hebreus 10.38). A declaração na referência 2.4 pode ser considerada uma das mais importantes da história eclesiástica. Citada pelo apóstolo Paulo em sua carta aos crentes de Roma, o texto viria a se tornar o grande lema da Reforma Protestante, ocorrida no século 16, o alicerce à apologia da vida cristã.

Habacuque 2.4 é a única citação da palavra “fé” em todo o Antigo Testamento. A passagem confirma a inspiração divina e canonicidade do livro, por ser citada três vezes no Novo Testamento. 

As referências neotestamentárias à Habacuque 2.4 são os mais expressivos textos que confrontam a salvação pela graça e a salvação pela lei.

O livro ainda se ocupa em repreender a idolatria, apontando as “respostas” dos pedidos feitos aos ídolos como uma manifestação do espírito do engano.

O Salmo de Habacuque 

No terceiro capítulo, temos uma das mais belas expressões do amor incondicional a Deus , é a melhor explicação sobre a relação de Deus com o mal existente no mundo. Trata-se da resposta de Deus a Habacuque, que diluiu os dilemas que havia no coração dele.

O capítulo 3 é o desfecho do livro, é composto por um dos mais famosos cânticos da Bíblia Sagrada.

Encontramos um Salmo alegre, uma teofania. Habacuque vê a poderosa glória do Senhor, e seu coração se comove. O que ele viu mudou sua disposição de queixa para alegria. E passa a descrever Deus em ação vencendo os ímpios e toda impiedade. A manifestação do Senhor é inspirada em sua presença majestosa no Monte Sinai (Êxodo 19). 

Habacuque 3.19 parece indicar a associação do autor com a música, o que dá a entender que, talvez, ele fosse um levita.

Lições em Habacuque: semeadura e colheita

Deus mostrou para Habacuque duas coisas seguras. Primeira: os babilônios violentos e orgulhosos seriam destruídos com as mesmas armas que haviam usado contra outros povos, assim como destruíram nações inteiras, também eles seriam destruídos. O mal pode até dominar sobre a terra, mas ela não tem força permanente (2.13). A segunda certeza era o caráter de Deus. Ele permanece em silêncio durante determinado tempo, mas nunca para sempre (2.14).

O livro de Habacuque não responde a razão de Deus permitir o mal. Declara que Deus jamais perde o controle sobre as situações. Esclarece que o mal encontra seu destino lógico de autodestruição. Informa que a glória do Senhor encherá a terra no tempo que o Criador assim determinou acontecer.

Aplicação pessoal

O cristão deve apegar-se à verdade de que o justo vive pela fé.

Seja paciente, o futuro pertence a Deus. O crente pode encontrar esperança e alegria mediante a fé em Deus, sem se importar quais sejam as circunstâncias no tempo presente e no futuro.

É possível que aconteça muitas vezes de o cristão sentir-se confuso ao presenciar a escalada, aparentemente triunfante aos olhos de Deus, de pessoas injustas. E em sua mente confusa fazer reclamações a Deus por considerar que Ele esteja sendo omisso. Habacuque não permaneceu apenas no campo das reclamações. Demonstrou que acontecesse o que acontecesse, para ele a vida só seria considerada plena na presença do Senhor. E aproximou-se de Deus em oração, abriu seu coração com clareza plena fazendo indagações que desejava respostas. Ao agir assim, mostrou ser homem de fé.

Podemos fazer a mesma coisa? Sim, porque existe um pouco de Habacuque dentro de nós. É exatamente isso que nós cristãos devemos fazer quando nos sentimos confundidos com ocorrências em nosso derredor. Emitir reclamações "perturba" ao Senhor, porém, as perguntas sinceras são sinais de confiança e Lhe agradam!

Deus lhe concederá contato direto e exclusivo para tirar todas as dúvidas. Quando alguma coisa não faz sentido, costuma ser porque ainda não dispomos de informações suficientes. Falta uma visão geral da situação. Em situações confusas, peça em oração que Deus esclareça tudo, mas não espere que Ele esclareça no momento seguinte, continue perseverante em sua devoção ao Senhor, mantenha a confiança de que Ele esclarecerá você no momento certo, e se realmente for preciso terá todos os detalhes muito bem explicadinhos.

Medite sobre a origem da confiança e alegria de Habacuque.
Conclusão

O profeta expressou maravilhosamente essa atitude de fé nos últimos três capítulos do livro e por seu procedimento aprendemos que não importa quão difícil a vida possa ser, pela fé encontramos fontes de alegria e de renovação das forças para continuar em pé e seguindo adiante.

A declaração sobre a importância da fé não resolve problemas, mas ajuda o ser humano a superar os momentos difíceis, até que o julgamento divino chegue. No caso de Habacuque, o julgamento divino sobre a Babilônia.

É quase certo que Habacuque não viveu tempo suficiente para ver a destruição dos babilônios, mas hoje a Babilônia é apenas parte de memória histórica conforme a predição. Assim como Habacuque, devemos esperar com fé que as promessas divinas se cumpram, pois é exatamente no cumprimento delas que a glória do Senhor enche a terra (2.14).
 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Aula 09 – HABACUQUE – A SOBERANIA DIVINA SOBRE AS NAÇÕES


4º Trimestre_2012 - Texto Básico: 1:1-6; 2:1-4
 “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a vexação não podes contemplar; por que, pois, olhas para os que procedem aleivosamente e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?” (HC 1:13) 

INTRODUÇÃO

O Livro de Habacuque, embora esteja distante de nós há mais de 2.500 anos, sua mensagem é atual, e sua pertinência, insofismável. Os tempos mudaram, mas o homem é o mesmo. Ele ainda é prisioneiro das mesmas ambições, dos mesmos descalabros morais, da mesma loucura. O profeta Habacuque começa seu livro questionando o caráter de Deus, mas o conclui orando a Deus por uma intervenção na vida do Seu povo. A crise, em vez de nos levar a correr de Deus, deve nos induzir a correr para Deus. A crise é uma oportunidade para nos voltarmos para Deus (ler Jl 2:12-16). Deus ainda continua transformando vales em mananciais. Ele ainda continua voltando-se da Sua ira para a Sua misericórdia.

Ao longo do livro de Habacuque, deparamo-nos com uma das mais notáveis declarações doutrinárias: “O justo, pela sua fé, viverá” (Hc 2:4). Poucos versículos da Bíblia têm participado com tão profundo efeito no desenvolvimento da teologia e da proclamação da fé. A doutrina da justificação pela fé é a pedra de esquina da nossa salvação. Essa foi a base da teologia do apóstolo Paulo (Rm 1:17; cf Gl 3:8). Essa foi a bandeira da Reforma Protestante no século 16. Somos salvos não pelo que fazemos, mas pelo que Deus fez por nós. O alicerce da salvação não são nossas obras para Deus, mas a obra de Deus por nós. A única boa obra perfeita, totalmente agradável a Deus, que nos leva para o céu é aquela feita por Cristo na cruz do Calvário, ao derramar Seu sangue para nos resgatar e nos purificar de todo pecado.

I. O LIVRO DE HABACUQUE


O livro de Habacuque é  único no seu gênero por não ser uma profecia dirigida diretamente a Israel, mas sim um diálogo entre o profeta e Deus. Habacuque queria saber por que Deus não fazia algo a respeito da iniquidade que predominava em Judá. Deus lhe responde, então, que enviaria os babilônios para castigar a Judá. Esta resposta deixou o profeta ainda mais confuso: “Por que Deus castigaria seu povo através de uma nação mais ímpia do que ele”? No fim, Habacuque aprende a confiar em Deus, e a viver pela fé de maneira como Deus o requer: independentemente das circunstâncias.

1. Contexto histórico. Habacuque profetizou no final do período do reino de Judá. O Reino do Norte, por não ouvir os profetas de Deus, sucumbira ao poderio militar da Assíria havia mais de cem anos, pois em 722 a.C. a orgulhosa cidade de Samaria fora entrincheirada durante três anos e, por fim, caiu impotente diante da supremacia militar dessa poderosa potência estrangeira. O Reino do Norte durou apenas 209 anos. Durante todo esse tempo, endureceu sua cerviz e andou longe dos caminhos de Deus. O cativeiro sem volta foi sua herança. A ferida sem cura foi seu legado.

O Reino do Sul alternou entre caminhadas na direção de Deus e escapadas perigosas para distanciar-se do Eterno. Quando reis piedosos ascendiam ao poder, havia conserto, e o povo dava ouvidos aos profetas e se arrependia de seus pecados, mas, quando reis ímpios e idólatras governavam, o povo era oprimido e ainda se desviava da presença de Deus.

As lições da queda do Reino do Norte não foram suficientes para abrir os olhos de Judá, nem as reformas religiosas realizadas pelo rei Josias no ano 621 a.C. tiveram profundidade suficiente para evitar a tragédia do cativeiro. Logo após a morte de Josias, Jeoaquim resistiu fortemente à pregação do profeta Jeremias, queimou os rolos do Livro e lançou o profeta na prisão (Jr 36:5,22,23). Nesse mesmo tempo, o mapa da política internacional estava passando por grandes mudanças. A poderosa Assíria tinha caído nas mãos dos babilônios em 612 a.C. O Egito, outra superpotência da época, marchou com seus carros blindados para o norte da Síria, em Carquemis, atravessando o território de Judá para enfrentar o exército caldeu. Nessa encarniçada peleja, Faraó Neco sucumbe também ao poderio militar da Babilônia em 605 a.C. Nesse mesmo ano, Nabucodonosor, o opulento rei da Babilônia, que governou esse majestoso império e construiu a gloriosa cidade com seus muros inexpugnáveis e seus jardins suspensos, cercou a cidade de Jerusalém. Estava lavrada a sorte desse reino que desprezava a Palavra de Deus, oprimia os fracos e aviltava a justiça. Foi nesse tempo de ascensão galopante da Babilônia, da queda repentina da Assíria e do Egito, do encurralamento de Jerusalém, que Habacuque aparece.

2. Vida pessoal de Habacuque. Nada sabemos acerca da família, da procedência e da posição social de Habacuque. Apenas temos a declaração de que ele era profeta. Seu nome só é citado duas vezes e apenas no seu próprio livro (Hc 1:1;3:1).

O nome Habacuque, segundo os estudiosos, significa "abraço ardente". Habacuque tanto se agarrou a Deus buscando resposta para suas íntimas e profundas indagações quanto abraçou o povo, levando-lhe a consoladora verdade de que o inimigo opressor seria exemplarmente julgado por Deus. Enquanto o povo da aliança triunfaria sobre a crise e viveria pela fé, os soberbos caldeus seriam eliminados sem jamais serem restaurados.

Habacuque foi contemporâneo de Jeremias. Ele sofreu as mesmas pressões, as mesmas angústias e viu os mesmos perigos. Habacuque viveu durante os últimos dias de Judá. A maior parte dos estudiosos situa o seu ministério antes de 605 a.C, quando a Babilônia, sob o governo de Nabucodonosor, tornou-se uma potência Mundial (cf Hc 2:6-20).

3. Estrutura e mensagem.

a)  Estrutura. O livro de Habacuque pode ser dividido em três partes distintas:

O capítulo primeiro fala de uma sentença, um peso, uma mensagem difícil de ser entendida e mais difícil ainda de ser engolida. Nesse capítulo, o profeta escancara as tensões da sua alma e expressa sem rodeios os dilemas que assaltam seu coração. Dois grandes conflitos são vividos por Habacuque. O primeiro é o prevalecimento do mal e a aparente inação e demora de Deus. Suas orações não são respondidas com a urgência que as endereçou ao céu. O segundo conflito é a resposta surpreendente da sua oração. A resposta de Deus deixou o profeta mais alarmado e esmagado que o seu silêncio. Deus disse a Habacuque que os caldeus sanguinários, truculentos e expansionistas estavam vindo contra Judá não ao arrepio da sua vontade, mas em obediência ao seu chamado.

O segundo capítulo fala de uma visão. O profeta deveria escrever a visão num outdoor para todos lerem. A visão que Deus revela anuncia que o soberbo vai perecer, mas o justo vai sobreviver à crise, pois ele viverá pela fé. Os caldeus, por pensarem que seu poder emanava de suas próprias mãos e de seus ídolos mudos, cairiam, sem jamais serem levantados, mas o povo de Deus, que vive pela fé, seria restaurado.

O terceiro capítulo fala de um cântico. O profeta, que começa o livro chorando, termina-o cantando. Seu cântico não é em virtude da mudança circunstancial. As circunstâncias continuavam cinzentas, mas a verdade de Deus enchera sua alma de esperança. Deus descortinara para o Seu profeta o Seu propósito, mostrara a ele Sua soberania, e agora, em vez de questionar a Deus, Habacuque clama por avivamento e se alegra em Deus, a despeito da situação.

b) Mensagem. Habacuque é um profeta suigeneris em seu estilo. Ele difere de todos os outros na sua abordagem. Todos os outros profetas ergueram a voz, em nome de Deus, para confrontar o povo e chamá-lo ao arrependimento. O profeta Amós convocou as nações estrangeiras e, sobretudo, o povo de Deus a arrepender-se de suas atrocidades. O profeta Jonas foi à capital da Assíria, à impiedosa cidade de Nínive, e pregou em suas ruas sobre a subversão que desabaria sobre ela. O profeta Naum profetizou a queda da Assíria, e o profeta Obadias, a queda de Edom. Contudo, Habacuque não confrontou o povo, mas a Deus. Em vez de falar à nação da parte de Deus, ele falou a Deus da parte da nação; em vez de chamar a rebelde Jerusalém ao arrependimento, ele cobrou de Deus Sua inação diante das calamidades que saltavam aos seus olhos. Ao contrário dos outros profetas, Habacuque não se dirige nem a seus patrícios nem a um povo estrangeiro: seu discurso é feito apenas para Deus. O maior problema de Habacuque não era fazer um  diagnóstico da doença de sua nação, mas um estudo do comportamento de Deus. O que mais lhe causou espanto não foi a derrocada moral da sua gente, mas a demora e o silêncio de Deus diante da calamidade do Seu povo. As queixas de Habacuque não são dirigidas contra os pecadores, mas contra o Santo. Habacuque teve dificuldade de compatibilizar o caráter santo de Deus com a sua aparente inação diante do prevalecimento do mal.

O profeta, com grande confiança e coragem, levou suas reclamações diretamente a Deus. Por que existe o mal no mundo? Por que os ímpios parecem ser vitoriosos? Habacuque declara que esperará para ouvir as respostas de Deus às suas reclamações. E o Senhor lhe respondeu com uma avalanche de provas e predições. O Senhor começa a falar e diz ao profeta que escreva sua resposta claramente para que todos tomem conhecimento e compreendam. Pode transparecer, Deus diz, que os ímpios triunfam, mas no final serão julgados, e a justiça prevalecerá. O juízo pode não surgir rapidamente, mas virá. As respostas de Deus preenchem o capitulo 2 de Habacuque. Com perguntas respondidas e uma nova compreensão do poder e do amor de Deus, ele se regozija em quem Deus é e naquilo que Ele fará - "Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. Jeová, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas" (Hc 3:18,19).

O exemplo de Habacuque deve nos encorajar quando lutamos para passar da dúvida para a fé. Não devemos ter medo de formular nossas perguntas a Deus. O problema não está no Senhor ou em seus caminhos, mas em nossa limitada compreensão a seu respeito. Ele quer que venhamos à sua presença com nossas lutas e dúvidas, porém, suas respostas podem não ser o que esperamos.  Ele é a nossa força e o nosso refúgio. Podemos ter a confiança de que o Senhor nos amará e guardará para sempre a comunhão que desfrutamos com Ele. Vivemos por meio de nossa confiança nEle, não pelos benefícios, felicidade ou sucesso que possamos experimentar nesta vida. Nossa esperança vem do Senhor.

II. HABACUQUE E A SITUAÇÃO DO PAÍS


1. O clamor de Habacuque. O que ocorria em Judá ia de encontro ao conhecimento que Habacuque possuía a respeito do Deus de Israel. Mas como é possível Aquele que é Justo e Santo tolerar tamanha maldade? (cf 1:13). O profeta expressa sua perplexidade na forma de lamentos: “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás?.." (Hc 1:2). Habacuque via a sua própria terra, Judá, sem lei e cheia de tirania. Os justos eram oprimidos (Hc 1:4,13). O povo vivia em pecado aberto (Hc 1:3;2:4,5,15,16). Adoravam ídolos (Hc 2:18,19). Oprimiam os pobres (Hc 1:4,14,15). Habacuque sabia que esses pecados estavam levando Jerusalém a sofrer uma invasão por um inimigo forte. O profeta não ficou estático diante do descalabro moral da nação. Ele não só gritou aos ouvidos do povo da parte de Deus, mas também ergueu sua voz ao céu a favor do povo. O profeta não podia ficar passivo diante da corrida desenfreada do mal em sua nação. Ele não se contentava em ser um pregador; ele precisava também ser um intercessor. Ele não apenas bombardeava o povo com sua voz, mas também bombardeava os céus com suas orações.

Mas, a oração de Habacuque se esbarra no silêncio de Deus (Hc 1:2a). O profeta, então, clama: "Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás?..". A voz do profeta parece não alcançar os céus. Os ouvidos de Deus parecem fechados ao clamor do profeta. Os céus continuam em silêncio diante do seu grito desesperador. Muitas vezes, o silêncio de Deus é mais perturbador do que as circunstâncias mais ruidosas. É bom esclarecer que não são apenas os homens ímpios como Saul (1Sm 28:6) e os rebeldes filhos de Judá nos dias de Isaías (Is 1:15) e de Jeremias (Jr 11:14) que têm suas orações não respondidas por Deus, mas, também, homens piedosos como Jó (Jó 30:20) e Davi (Sl 22:2) não encontram resposta para suas orações. Como a mulher siro-fenícia clamou a Jesus (Mt 15:23) e nenhuma palavra lhe foi dada a princípio, assim muitas orações ascendem do coração do povo de Deus sem encontrarem resposta imediata. Ainda hoje, o silêncio de Deus perturba a nossa alma inquieta.

A demora de Deus em responder à sua oração aflige mais o profeta do que o avanço do mal entre seu povo. Não é fácil lidar com a demora de Deus. Marta e Maria enviaram uma mensagem a Jesus, informando-lhe que Lázaro estava enfermo. Jesus, em vez de partir imediatamente em direção ao seu amigo, na aldeia a Betânia, demorou-se ainda mais dois dias para sair do local onde estava (João 11:6). Quando Jesus chegou em Betânia, Lázaro já estava morto e sepultado havia quatro dias. Marta ficou engasgada com a demora de Jesus e expressou a ele toda a sua dor e frustração (João 11:21). Ainda hoje, deixamos vazar do nosso peito, cheio de dor, os gemidos da nossa alma, dizendo: "Até quando, Senhor?".

2. A descrição do pecado. Assim o profeta Habacuque resume o quadro desolador do seu povo: “iniquidade e vexação: destruição e violência; contenda e litígio” (Hc 1:3). Habacuque viu sua nação cavando a própria sepultura. Ele viu seu povo atolado num pântano de corrupção, violência e impunidade. Ele faz um diagnóstico da sociedade, e o resultado que vê é sombrio. Não se tratava de uma doença qualquer, mas de uma enfermidade mortal. A violência vista por Habacuque era tão vasta quanto aquela descrita por Moisés nos dias que precederam o dilúvio (Gn 6:11).

O pecado é o opróbrio das nações. Uma nação nunca é forte se está entregue à iniquidade. O homem é apanhado pelas próprias cordas do seu pecado. O que derruba uma nação não é tanto o inimigo externo, mas a corrupção interna. Os historiadores dizem que o Império Romano só caiu nas mãos dos bárbaros porque já estava podre por dentro. Jerusalém não caiu nas mãos dos caldeus; ela foi entregue (Dn 1:1,2). Billy Graham corretamente afirma: "Nenhuma grande nação jamais foi vencida, até se haver destruído a si própria”.

Hoje, não raro, a igreja confronta com rigor os pecados daqueles que estão fora dela, enquanto tolera em seu meio aquilo que é explicitamente ofensivo à santidade de Deus e contrário às Escrituras. A falta de confrontação do mal dentro da própria igreja, tacitamente, dá permissão aos transgressores para continuarem na prática do seu pecado (1Co 5:1-13).

3. O colapso da justiça nacional. Os problemas de Judá eram causados por líderes que não obedeciam à lei. Os ricos exploravam os pobres e escapavam do castigo subornando os oficiais. A lei era ignorada ou distorcida, e ninguém parecia se importar. Os tribunais eram corruptos, os oficiais só se interessavam em ganhar dinheiro, e a admoestação de Êxodo 23:6-8 era completamente desconsiderada.

- Habacuque diz: " [ . . . ] a justiça nunca se manifesta..." (Hc 1:4). A justiça nos tribunais era uma piada, porquanto o dinheiro, e não a justiça, determinava o resultado dos julgamentos e os decretos dos reis. A justiça não se manifestava por duas razões: por fraqueza dos magistrados ou por conivência deles com os esquemas de opressão. Naquele tempo, Judá estava sendo governada por homens maus. A liderança da nação estava rendida aos crimes mais execráveis. Quando a liderança se corrompe, o povo geme (Pv 29:2).

- Habacuque prossegue no seu diagnóstico do colapso da justiça e da decadente sociedade de Judá, e diz: "[...] porque o perverso cerca o justo..." (Hc 1:4). O justo estava nas mãos dos bandidos, e nada podia fazer para livrar-se dessa situação opressora. Havia um esquema criminoso em curso sob a omissão de uns e a aprovação de outros para violar o direito do justo, para oprimir o fraco e explorar o necessitado. Não havia a quem recorrer. Os poderes constituídos estavam infiltrados pelo mal e blindados contra toda sorte de resistência dos justos. A justiça não podia prevalecer porque os maus sabiam como cercar o justo por todos os lados, de modo que não pudesse receber o que lhe era devido. O erro judicial era a ordem do dia. Mediante processos fraudulentos, os ímpios enganavam o justo, pervertendo todo o direito e toda a honestidade. Considerando que Deus não punia o pecado de imediato, os homens pensavam que poderiam continuar nele impunemente (cf. Ec 8:11). A corrupção da justiça é o caos em qualquer nação; é o mergulho na desordem total e o ponto final nas esperanças dos pobres.

- Habacuque termina sua análise, dizendo: "[...] a justiça é torcida" (Hc 3:4). As decisões eram dadas contrárias ao direito. Observe que a justiça não era torta; ela era torcida. E, se era torcida, era torcida por alguém. Os juízes estavam de mãos dadas com os poderosos para oprimir os fracos. Esse foi o pecado que levou o Reino do Norte ao colapso. Judá não aprendeu a lição, por isso estava cometendo o mesmo erro fatal e enfrentaria o mesmo destino amargo.

Nos dias de Habacuque, como nos dias de hoje, grandes problemas de injustiça podem ser encontrados entre o povo de Deus. As grandes nações da nossa época, no mundo em geral, estão também marcadas por profunda decadência moral, espiritual e legal. A justiça é exigida com rigor para com os pobres e indefesos, mas torcida pelos poderosos a seu favor.

III. A RESPOSTA DIVINA


O profeta estava inquieto com o silêncio de Deus; mas ficou mais desesperado quando Deus começou a falar. A resposta de Deus não era exatamente o que Habacuque queria, mas Deus não subordina Seus projetos ao querer humano. Deus cumpre a Sua Palavra não apenas quando esta é a nosso favor, mas também quando ela é contra nós.

1. O juízo divino é anunciado. Habacuque estava inconformado com o silêncio de Deus ao seu clamor (Hc 1:2). Ele apresentou a Deus em oração uma causa urgente, mas a resposta imediata não veio. Às vezes, temos pressa de ouvir uma resposta, mas nenhuma voz ecoa do trono de Deus para acalmar o nosso coração. Mas, Deus que está no controle de todas as coisas, apenas aguardava o tempo oportuno para agir e mostrar a razão de sua intervenção.

Quando Deus respondeu à oração de Habacuque, ele ficou bastante aflito, pois a resposta veio de forma jamais imaginada pelo profeta. Deus não está sujeito ao nosso programa. Ele não obedece às nossas agendas. Seus caminhos são mais elevados do que os nossos (cf Is 55:8). Quando Deus estendeu Seu braço para agir, trouxe não a restauração de imediato, mas a disciplina. A ação de Deus veio na contramão da expectativa e da vontade do profeta. Deus trouxe os caldeus para serem a vara da Sua disciplina sobre Judá. Habacuque se queixava da apatia de Jeová e do Seu silêncio nos negócios de Judá. Porém, se o que o profeta queria era ação divina, ele a teve. O Deus que trabalha em silêncio nunca deixou de agir.

Todavia, a ação de Deus trouxe desvanecimento, e não alento imediato ao profeta. Habacuque ficou mais chocado com a ação de Deus do que com Sua inação. Deus vai usar os pagãos para julgar o Seu próprio povo. Os contemporâneos de Habacuque presumiam que Jeová protegesse os Seus e castigasse os incrédulos. Hoje, ainda, há muitos cristãos que pensam que Deus é sempre bom para os crentes e sempre punidor dos não-crentes. Pensam também que Ele dá conseguimento aos Seus planos somente por meio dos crentes.

Ninguém poderia crer que Deus entregaria Jerusalém nas mãos de um povo idólatra. Ninguém poderia crer que Deus entregaria os vasos sagrados do Templo para serem profanados nos templos pagãos da Babilônia (Dn 1:1,2). Deus usa quem quer para aplicar a disciplina a seu povo. Deus usa até mesmo os pagãos. Ele usa gente fora da igreja. Ele não está limitado às pessoas. Ele usa quem quer e quando quer e não deve nada a ninguém por isso.

2. Deus não permanece silencioso; Ele responde às orações (Hc 1:5,6). A marcha tenebrosa dos caldeus contra Judá era a resposta divina às orações de Habacuque. Quando a lei de Deus é violada, é tempo de clamar  pela intervenção de Deus (Sl 119:162). Habacuque pedira a intervenção divina. Ela veio. Quando o povo se arrepende, Deus envia a restauração; quando endurece a cerviz, Deus envia o juízo. Quem não escuta a voz da graça, recebe o chicote da disciplina. Habacuque queria ver a justiça, e ela chegou, só que por meio da disciplina de Deus.

IV. DEUS RESPONDE PELA SEGUNDA VEZ


1. A espera de Habacuque (Hc 2:1). No item anterior, à luz de Hc 1:1-6, vimos que Habacuque  colocou diante de Deus sua causa e cobrou dEle uma posição compatível com Seu caráter santo e Seus atributos majestosos. Agora, o profeta conversa consigo mesmo e encoraja a si mesmo para esperar a resposta de Deus. Ele resolve se colocar no seu observatório e esperar pela revelação que Deus haveria de dar à sua questão. Ele não apenas ora, como também aguarda uma resposta. Suas orações são específicas, e ele aguarda uma resposta específica. Ele não apenas fala com Deus, mas também espera ouvir a voz de Deus. Oração não é um monólogo, mas um diálogo. Quem fala, precisa ter os ouvidos atentos para ouvir. Pela oração, os olhos da nossa alma são abertos. Nunca nos tornamos tão lúcidos como quando nos colocamos de joelhos diante do Pai. Deus deu resposta às grandes queixas de Habacuque. Quanto ao seu povo, Deus o disciplinaria pelas mãos dos caldeus. Quanto à Babilônia, Deus a julgaria pelo seu orgulho.

2. A visão. Em resposta à sua oração, Habacuque recebe uma visão de Deus acerca da condenação inexorável do ímpio e da salvação miraculosa do justo. Habacuque chegou a pensar que Deus estivesse passivo e inativo diante da violência entre o Seu povo e contra o Seu povo, mas Deus estava trabalhando para julgar os ímpios e salvar os justos. Quando Deus parece estar inativo, Ele está trabalhando; quando Deus parece silencioso, Ele está nos preparando uma resposta eloquente que acalma os vendavais da nossa alma.

Eis algumas características dessa visão:

a) É uma visão recebida (Hc 2:2). A visão vem a Habacuque como resposta à sua oração. Ele não gerou nem concebeu essa visão nos refolhos da sua alma nem na subjetividade do seu coração. Essa visão veio do céu, veio de Deus. Ela foi revelada ao profeta. Hoje, muitos pregadores trazem ao povo visões subjetivas, engendradas no sacrário do seu próprio coração enganoso, e fazem errar o povo de Deus, furtando-lhes a Palavra.

b) É uma visão para ser perpetuada (Hc 2:2). Deus manda Habacuque escrever a visão e gravá-la sobre tábuas. Deus estava trazendo uma revelação permanente. A visão deveria ser bem legível e acessível a todos. Essa visão não era destinada apenas ao profeta, mas também às gerações futuras. Era uma mensagem universal que todos deveriam conhecê-la.

c) É uma visão para ser divulgada (Hc 2:2). Essa visão deveria ser lida pelos transeuntes. Deveria estar disponível e com acesso facilitado até para aqueles que passassem correndo. Essa visão deveria estar nos outdoors de Jerusalém, ao longo de todas as ruas, avenidas e estradas da vida. Habacuque deveria tornar-se agora o publicitário do céu, o marqueteiro de Deus, o propagandista do céu. Hoje, devemos usar todos os recursos mais rápidos, mais amplos e mais eficazes, para que mais pessoas possam receber a mensagem divina. Não podemos prescindir da página impressa, dos recursos da tecnologia eletrônica. Precisamos pregar a Palavra por meio da televisão, do rádio, da internet, da literatura. A mensagem que recebemos é a mais importante e urgente do mundo. Proclamemo-la a todos os povos!

3. O justo viverá da fé (Hc 2:4). Este texto tornou-se o lema da cristandade. Ele é a chave de todo o livro de Habacuque e o tema central de todas as Escrituras. Martyn Lloyd-Jones diz que há somente duas atitudes para a vida neste mundo: a da fé e a da incredulidade. Ou vemos nossa vida mediante a crença que temos em Deus, e as conclusões que daí deduzimos, ou nossa perspectiva se baseia numa rejeição de Deus e das negações correspondentes. Podemos afastar-nos do caminho da fé em Deus, ou viver pela fé em Deus. Conforme o homem crê, assim ele é. A crença da pessoa determina seu procedimento. O justo viverá pela fé, enquanto o ímpio vive confiante em si mesmo. O ímpio aqui representa os caldeus arrogantes (Hc 2:4,5). Eles estavam inchados de orgulho pela sua força, pelo seu poderio militar, pela sua capacidade de guerrear, vencer e escravizar. Os caldeus que Deus os suscitara para disciplinar Judá seriam completamente extirpados e destruídos. Fora Deus quem, para um propósito especial, os suscitara; mas eles receberam a glória e se ensoberbeceram como sendo de seu próprio poder. Então, Deus suscitou o Império Medo-Persa, que destruiu por completo os caldeus. O relato do colapso irremediável da Babilônia está muito bem descrito em Isaías 14:3-23.

O soberbo confia em si; o justo coloca sua confiança em Deus. O soberbo espera na sua força; o justo vive pela fé. O soberbo está destinado à morte; o justo é liberto dela pela fé. A grande e poderosa Babilônia esmagaria o pequeno Judá, mas Judá permaneceria para sempre, e Babilônia seria riscada do mapa.

Em fim, viver peia fé significa crer na Palavra de Deus e ser-lhe obediente, independentemente de como nos sentimos, do que vemos ou de quais possam ser as consequências. Alguém disse muito bem que ter fé não é crer apesar das evidências, mas sim obedecer apesar das consequências, descansando na fidelidade de Deus.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

PASTOR MALAFAIA NA LUTA

Debate sobre a lei que cercea o tratamento psicológico dos homossexuais


Rô Moreira

Assistindo a audiência Pública da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (27), para discutir o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011 proposto pelo deputado João Campos (PSDB-GO). Apelidado de “projeto da cura gay” pelos ativistas. O mesmo tenta sustar partes da Resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que fala sobre a proibição do profissional de psicologia em prestar o atendimento quanto à orientação homossexual de seus pacientes. A lei atual cerça o direito dos psicólogos de tratar o individuo.

O cidadão homossexual, neste caso, tem os seus diretos cerceados pelo grupo GLBT, infligindo assim, a constituição em seu artigo  quinto, que fala da liberdade de pensamento e de expressão. Ou seja, se o homossexual se sentir infeliz com a sua condição e buscar ajuda psicológica, além de enxovalhado pelo grupo GLBT, que diz que ele nunca foi gay ou se tornará um gay enrustido, tem na outra ponta o profissional, sendo cerceado de exercer sua profissão e com os reais riscos de ter seu registro cassado pela justiça. Isso é totalmente antidemocrático, essa lei fere o principio da razoabilidade.

Nenhum cidadão homossexual poderá ter os seus direitos ou pensamentos que batam de frente com o seu comportamento de momento. Os ativistas não aceitam qualquer oposição a seus comportamentos e não permitem a mudança de quem está dentre dele. Quanto a essa lei, ela dá a impressão de que está protegendo o cidadão na sua escolha de querer ser homossexual, porém como pano de fundo, ela escraviza este mesmo cidadão nesta condição, por não permitir o mesmo de querer sair dela, da mesma forma como um dia entrou, sendo-lhe cerceado totalmente o direito de procurar ajuda. Hoje está na área da psicológica, amanhã poderá ser na espiritual, ou até, num simples conselho de um parente ou amigo próximo..

A CHAMADA DE ABRÃO

A CHAMADA DE ABRAÃO
(Gn 12) A chamada de Abraão e as promessas que Deus lhe fez. Neste capítulo 12, podemos estudar: A escolha divina. Deus escolheu Abrão e isto importa conhecimento, aprovação, confiança, preparação para o fim destinado; O plano de (mediante o escolhido de Deus) abençoar muitos povos; A proteção divina - "amaldiçoarei os que te amaldiçoarem"; A chamada divina - uma chamada positiva, individual, imperativa; A REVELAÇÃO DIVINA - "apareceu o Senhor a Abrão"; A PROMESSA DIVINA - "à tua descendência darei esta terra". A CHAMADA é descrita em ATOS 7.2,3 e a RESPOSTA em HEBREUS 11.8. ABRAÃO DESCE AO EGITO (Gn 12.10) Isto nos parece um desvio da senda da fé, pois aí Abraão perde a sua confiança na proteção de Deus e pretende valer-se de um subterfúgio para evitar o ciúme do rei da terra. Contudo, Deus o protegeu sem que ele esperasse. Notemos SETE COISAS neste DESVIO de Abraão: Agiu sem consultar a Deus (Gn 12.10); Escolheu seu destino, confiando na própria inteligência (Gn 12.10); Valeu-se da duplicidade, para conseguir seu propósito (Gn 12.13); Perdeu de vista a perspectiva e o plano de sua vida (Gn 12.2,12); Sua astúcia parecia alcançar bom êxito (Gn 12.14,15); Achou-se mais tarde enlaçado na trama que ele mesmo fizera (Gn 12.18); Foi censurado por um rei pagão, e mandado para sua

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O BRASIL MUDOU - Avisem isso a José Dirceu e José Genoíno


José Dirceu e José Genoíno

O Brasil mudou e tem gente que ainda não percebeu. De acordo com as informações amplamente publicadas na imprensa, os líderes do PT já condenados no STF - Supremo Tribunal Federal pelo esquema conhecido como "Mensalão", em especial José Dirceu e José Genoíno, não se conformam com o julgamento e, agora, como se não bastassem suas declarações no individual, querem conclamar a militância do seu partido, o "PT", para promoverem uma espécie de "JULGAMENTO POPULAR DO STF". (Veja aqui)

Será que eles esqueceram que o Brasil não é mais governado pelos militares, nem mesmo pelos seus antigos aliados da época do "MDB", hoje o "PSDB", mas que desde o ano de 2002 quem governa a nação é o PARTIDO DOS TRABALHADORES, e que a maior parte dos Ministros do Supremo Tribunal Federal que os julgaram foram indicados pelo Ex Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ou pela sua sucessora Dilma Roussef?

Senhores, alguém precisa avisá-los que o julgamento do "Mensalão" não teve resultado diferente, simplesmente porque não havia como o ser, as provas eram contundentes e essa foi a decisão da maioria dos Ministros, e isso tem que ser respeitado pelos réus, agora condenados, e por toda a nação. Não havia como esconder ou remediar, senão assim teria sito feito. Isso é fato.

Vejamos que a maioria das ações que investigam desvio de conduta, tráfico de influência, improbidade administrativa, etc..., recaem sobre pessoas de confiança do governo, isso sem contar aquelas situações que de alguma maneira tentam isentar líderes maiores, transferindo as responsabilidades para funcionários de escalão inferior, com a clara intenção de não gerar um desconforto maior ao governo e à nação.

Vejamos o escândalo revelado pela operação "Porto Seguro" da Polícia Federal, que recaiu no dia de ontem, sobre a Chefe do Gabinete da Presidência da República em São Paulo e seus assessores, agora já ordenada a demissão pela própria Presidenta da República, e não poderia ser diferente, afinal é isso que a nação esperava. 

Será que não basta uma suposta dose de entorpecente ministrada à nação, a qual faz com que nada de errado que se faça cole na imagem de quem quer que seja,?

Agora, na hora que o STF se manifesta, de direito e de fato, como uma instituição séria, transparente e independente, trazendo um alívio à nação justamente em momento que já não se acreditava em mais nada e ninguém, pelo menos em termos de Justiça, querem linchar popularmente a instituição?

Não bastasse isso, José Dirceu e José Genoíno voltam a carga com o sonho de amordaçar a imprensa. (vejam isso na matéria que publiquei o link no início deste artigo). Não entendo mais nada. Onde estão os "paladinos da justiça" dos antigos tempos? Seria a imprensa a culpada de todos esses desmandos? A insensatez é tanta que aquilo que faziam às escondidas, já alardeiam abertamente, ou seja, a intenção de colocar como prioritária a regulamentação da imprensa na agenda 2013 do "PT". 

Será que agora já estão contra a democracia, a liberdade de expressão que tanto defenderam, e a imprensa que livre que tanto serviu a eles em tempo idos, e os ajudou chegar ao poder?

Sinceramente, alguém precisa avisar a eles que o Brasil mudou de direito e de fato e, se ainda não chegamos a um padrão desejado, estamos no caminho. Acho que eles estavam firmados naquele adágio popular: "Pimenta nos olhos dos outros é refresco"

A Bíblia diz:

"Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas" - Mateus 7:12

VIGIEMOS E OREMOS PELO BRASIL!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Aula 08 – NAUM – O LIMITE DA TOLERÂNCIA

4º Trimestre_2012 -  Texto Básico: Naum 1:1-3,9-14
 
“O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao culpado não tem por inocente...” (Na 1:3).
INTRODUÇÃO

Naum profetizou a destruição de Nínive, capital da Assíria e maior cidade do mundo naqueles dias. A profecia de Naum complementa o livro de Jonas, no qual lemos que o povo de Nínive se arrependeu. Contudo, na época de Naum, os assírios voltaram a praticar as antigas perversidades e, portanto, atraíram sobre si a ira divina.

Enquanto no livro de Jonas vemos o agir da misericórdia de Deus para com aqueles que se arrependem de seus erros, em Naum vemos o agir de Deus contra o ser humano que extrapola os limites estabelecidos por Ele. Deus concedera aos ninivitas uma chance para se arrepender, o que fizeram depois de ouvir a mensagem profética. Porém, retornaram aos seus pecados e suas consequências trouxeram-lhes a destruição. Há um limite para as pessoas, cidades e nações após o qual não existe retorno; a Assíria ultrapassou este ponto.

Naum significa "consolação". Quando ele profetizou para Judá, o Reino do Norte (Israel) já tinha sido levado cativo pelos assírios. Sua profecia é para Nínive, a nação que décadas antes foi visitada por Jonas, que a advertiu de seus pecados e do iminente juízo divino. Desta vez, Deus usa Naum para informar-nos que os anos de brutalidade dos assírios chegará ao fim.

A paciência de Deus nunca deve ser erroneamente interpretada como fraqueza. O pecado coletivo ou individual não ficará impune. Definitivamente, Deus decreta todos os eventos da história. Naum anunciou a destruição iminente de Nínive como o justo castigo de Deus.

I. O LIVRO DE NAUM


O Livro de Naum é uma clássica repreensão ao militarismo cruel e desenfreado dos assírios contra os inimigos. Antigos registros assírios de suas vitórias militares exaltam a forma em que penduravam as peles dos inimigos sobre tendas e muros. Quer se tratasse de prática comum, quer não, o fato revela a mentalidade desse povo cruel. Além disso, desprezavam o Deus de Israel, o Senhor que controla todas as coisas.

1. Contexto histórico. Naum profetizou antes da queda de Nínive em 612 a.C. O texto, Naum 3:8-10, refere-se à queda de “Nô” ou “Nô-Amom” (isto é, a cidade egípcia de Tebas) como evento passado, ocorrido em 663 a.C, provavelmente por volta desta última data, durante a reforma promovida pelo rei Josias (cerca de 630 – 620 a.C). O rei assírio, Assurbanipal, foi quem destruiu a cidade egípcia de “Nô”.

O livro de Naum nos fornece uma chave importante para a compreensão da história passada, presente e futura. Os acontecimentos não se sucedem como mero acaso, mas cada detalhe da história é determinado pela vontade, propósito e poder de Deus. Nos textos, Naum 1:2-8 e especialmente Naum 1:2-3, aprendemos que o governo divino da história está de acordo com o caráter de Deus da aliança. Por toda parte e individualmente, ele exige submissão exclusiva. A rejeição de Deus e de sua lei levam não apenas às consequências necessárias do caos na sociedade e na natureza, mas também inevitavelmente provoca seu desagrado pessoal, resultando na justa retribuição. Naum trata da retribuição divina aos feitos dos assírios e suas maldades. Deus julgou seu povo por causa de seus pecados, mas também julgaria seus opressores por suas maldades e atrocidades.

a) Origem do profeta. Naum faz parte daquele grupo de profetas que não apresentam uma biografia. Nada se sabe a respeito de Naum, a não ser que era proveniente de Elcós (Na 1:1). Contudo, Elcós ainda não pôde ser definitivamente identificada. A tradição identifica-a com Al-kush,na Assíria, cerca de 80 km ao norte de Mossul e declara que, quando Naum nasceu, os seus pais se encontravam no exílio. Outros consideram que a cidade natal de Naum era Elcesi, na Galiléia. A tentativa de ligar Naum à Galiléia poderá ter origem no fato de a cidade de Cafarnaum, que significa “aldeia de Naum”, se situar na Galiléia.

b) Nínive. A história de Nínive é resumida por Naum na seguinte frase: “Cidade de Derramamento de Sangue” ou “Cidade ensanguentada”  (Na 3:1). Os assírios estavam entre os povos mais cruéis da história. As crônicas de Assurbanipal II (885-860 a.C.) narram suas próprias atrocidades:

·   “Esfolei todos os homens importantes (da cidade de Suru) que tinham se revoltado, e revesti o pilar com a pele deles; alguns eu emparedei no pilar, outros empalei no pilar em estacas e uns prendi com estacas em volta do pilar; muitos, já na fronteira de minha terra, esfolei e estendi a pele pelos  muros; e cortei os membros dos oficiais, dos oficiais do rei, que tinham se rebelado. Levei Aiababa para Nínive. [...] No meio da grande montanha, matei-os, com o sangue tingi de vermelho a montanha, que ficou como lã vermelha, e com o que restou deles manchei as valas e precipícios das montanhas”.

É por isso que Naum disse que Nínive era “cidade ensanguentada”. Esta cidade ficou gravada na consciência das pessoas quase unicamente por estar ligada a assassinato, sangue, repressão, violação dos fracos, guerra e terror de toda sorte. Nínive era a capital da raça de homens provavelmente mais imorais, ferozes e diabolicamente atrozes que já existiram no mundo inteiro.

Ninive ficava localizada no lado oriental do rio Tigre, em frente à moderna povoação de Mossul, no norte do Iraque. Era altamente fortificada por muralhas e fossos e era a capital do Império Assírio na parte final de sua história. Contudo, a origem da cidade remonta aos dias de Ninrode, o “poderoso caçador em oposição a Jeová. . . . [Ninrode] saiu para a Assíria e pôs-se a construir Nínive” (Gn 10:9-11). Portanto, Nínive teve um mau começo. Ficou especialmente famosa durante os reinados de Sargão, Senaqueribe, Esar-Hadom e Assurbanipal, no período final do Império Assírio. Por meio de guerras e conquistas, enriqueceu-se com despojos e ficou famosa por causa do tratamento cruel e desumano que seus governantes infligiam à multidão de cativos.

Os ninivitas adoravam um grande panteão de deuses, muitos dos quais importados de Babilônia. Seus governantes invocavam esses deuses quando saíam para destruir e exterminar, e seus gananciosos sacerdotes estimulavam suas campanhas de conquista, aguardando rica retribuição dos despojos. Guerrear era a principal ocupação dessa nação, e os sacerdotes eram fomentadores incessantes da guerra; eram sustentados principalmente pelos despojos das conquistas, dos quais uma porcentagem fixa era invariavelmente destinada a eles, antes de outros partilharem deles, pois esta raça de saqueadores era extremamente religiosa.

No auge de sua prosperidade, Nínive era cercada por um muro interior com cerca de 12 quilômetros de circuito, onde, de conformidade com pesquisas feitas, mais de 175 mil pessoas poderiam ter vivido. Segundo relato do profeta Jonas (Jn 1:2; 3:2), a população da “grande cidade” teria cerca de 120 mil pessoas, que não sabiam a diferença entre o certo e o errado.

2. Estrutura. O livro de Naum consiste numa série de três profecias distintas contra a Assíria, especialmente contra Nínive, sua capital. As três profecias correspondem aos três capítulos do livro:

-          O capítulo 1 contém uma descrição clara e marcante da natureza de Deus, especialmente de sua ira, justiça e poder, que tornam inevitável a condenação dos ímpios em geral, e a destruição de Nínive em particular.

-          O capítulo 2 prediz a condenação iminente de Nínive, e descreve, em linguagem vívida, como se daria o juízo divino.

-          O capítulo 3 alista, de modo breve, os pecados de Nínive, declarando que Deus é justo no seu juízo, e termina com um quadro do julgamento já executado.

3. Mensagem. Naum profetizou a destruição do império Assírio e de consolo para o povo de Deus, sabendo que Ele é soberano e que preserva a justiça no mundo.

A Assíria era a nação mais poderosa na terra. Orgulhosa de sua auto-suficiência e poderio militar, saquearam, oprimiram e mataram suas vítimas. Cem anos antes, Jonas pregara nas ruas da grande cidade de Nínive; o povo ouvira a mensagem de Deus e convertera-se do mal. Porém, nas gerações seguintes, o mal reinava novamente, e o profeta Naum pronunciou o juízo sobre esta nação má. Nínive é chamada de cidade sanguinária (Na 3:1) e cruel (Na 3:19), e os assírios são julgados por sua arrogância (Na 1:11), idolatria (Na 1:14), assassinatos, mentiras, traições e injustiças sociais (Na 3:1-19). Naum predisse que esta nação orgulhosa e poderosa seria totalmente destruída por causa dos seus pecados. O fim veio em 50 anos.

Neste juízo da Assíria e sua capital, Nínive, Deus julga um mundo pecador. E a mensagem é clara: A desobediência, a rebelião e a injustiça não prevalecerão, mas serão severamente castigados por um Deus justo e santo que governa sobre toda a Terra.

Portanto, qualquer pessoa que permaneça arrogante e resista a autoridade de Deus enfrentará sua ira. Nenhum governante ou nação escapará impunemente por rejeitá-lo. Nenhum individuo poderá se esconder de seu juízo. Contudo, aqueles que sempre confiarem no Senhor estarão seguros para sempre.

II. TOLERÂNCIA E VINDICAÇÃO


1. Vingança – “O Senhor é um Deus zeloso e que toma vingança; o Senhor toma vingança e é cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos” (Na 1:2).

Somente o Senhor tem o direito de ser zeloso e praticar a vingança (Dt 4:24; 5:9). Pode parecer surpreendente associar a Deus os termos ciúme e vingança. Quando os homens são ciumentos e tornam-se vingativos, normalmente agem com um espírito egoísta. Mas Deus tem todo o direito de insistir em nossa completa submissão, e é absolutamente justo que Ele castigue os malfeitores que não se arrependem. Seu zelo e vingança não são misturados com egoísmo, como no caso dos seres humanos. Seu propósito é remover o pecado e restabelecer a paz no mundo.

Nínive era uma metrópole ímpia, imperialista e desonesta, com um desejo arrogante e inescrupuloso pelo poder e pela dominação, que se manifestava num impiedoso desejo por guerras(Na 3:1-4). Além de seus feitos militares, Nínive foi condenada por suas práticas comerciais impiedosas e por seu materialismo insaciável (Na 3:16). Naum proclamou a sua mensagem da vingança e retribuição divinas contra essa cidade pecaminosa (Na 1:14; 3:5-7). Nenhum poder terreno que tenha desafiado a lei de Deus poderia escapar do seu julgamento.

Entretanto, o juízo não é a palavra final de Deus. O julgamento retributivo de Deus é também redentor, na medida em que estende seus propósitos de amor e suas promessas da aliança ao seu povo (Na 1:15; 2:2). Ele destrói as forças do mal com o propósito de criar um mundo novo de liberdade (Na 1:13), paz e conforto duradouro. Ele “conhece os que nele se refugiam” e os protege (Na 1:7).

2. Longanimidade – “ O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado não tem por inocente...” (Na 1:3). Deus é compassivo e “tardio em irar-se”, pois a longanimidade divina espera o arrependimento do pecador (Rm 2:4-6). Todavia, quando está pronto para castigar, até a terra treme. O Senhor não permitirá que o pecado fique isento de punição para sempre. Quando as pessoas perguntam por que Deus não castiga o mal imediatamente, devemos ajudá-las a compreender que se Ele agisse dessa maneira, nenhum de nós estaria aqui. Todos nós devemos ser gratos ao Senhor pela sua longanimidade, por dar tempo para que as pessoas se convertam a Ele.

III. O CASTIGO DOS INIMIGOS


1. Quem são os “inimigos”? Os assírios eram os principais inimigos. Aliás, qualquer nação que se opõe aos princípios estabelecidos por Deus, exarados em sua Palavra, é considerada inimigo de Deus.

Veja a expressão de Deus contra os seus inimigos: “Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos, e queimarei na fumaça os teus carros, e a espada devorará os teus leõezinhos, e arrancarei da terra a tua presa, e não se ouvirá mais a voz dos teus embaixadores” (Na 2:13). Aqui é demonstrado que o próprio Deus colocou-se contra a Assíria, principalmente a sua capital Nínive. A brutalidade, crueldade e as atrocidades dos ninivitas eram de tal monta que o Todo-Poderoso lhes fez guerra. Já não havia mais oportunidade para o arrependimento! Agora, receberiam o suplício e a desgraça que os seus atos requeriam.

A Assíria e, principalmente, a sua capital, Nínive, é um exemplo para todos os governantes e nações do mundo hoje que desafiam os limites estabelecidos pelo Deus Todo-Poderoso. Ele é soberano até mesmo sobre aqueles que são aparentemente invencíveis. Podemos estar confiantes de que o poder e a justiça de Deus um dia vencerão todo o mal.

2. O estilo de Naum. Poético. Na curta profecia de destruição, Naum demonstra, por meio de linguagem poética e cheia de energia, que o Deus do povo a quem os assírios desprezavam era, na verdade, o artífice e controlador de toda a história humana. À sua justiça, até mesmo os maiores poderes terrenos devem se submeter em humildade e temor.

3. A consolação de Judá – “Assim diz o SENHOR: Por mais seguros que estejam e por mais numerosos que sejam, ainda assim serão exterminados, e ele passará; eu te afligi, mas não te afligirei mais. Mas, agora, quebrarei o seu jugo de cima de ti e romperei os teus laços” (Na 1:12,13).

Naum consola o povo de Deus, Judá, declarando que o Senhor destruiria os filhos da Assíria. A notícia de sua iminente destruição foi um alívio para Judá, que estava sujeita à dominação assíria. Judá não seria mais forçada a pagar tributos como um seguro contra invasões. Judá estava contente por saber que Deus ainda se encontrava no controle. A queda de Nínive ocorreu em 612 a.C, quando foi conquistada por uma coalizão dos babilônios, medos e citas. Suas ruínas só foram identificadas em 1845.

4. A Mensagem de “Boas-Novas” - “Eis sobre os montes os pés do que traz boas-novas, do que anuncia a paz! Celebra as tuas festas, ó Judá, cumpre os teus votos, porque o ímpio não tornará mais a passar por ti; ele é inteiramente exterminado”(Na 1:15).

Visto que Judá tinha assim sofrido por muito tempo sob a mão pesada da Assíria, a profecia de Naum a respeito da iminente destruição de Nínive era boas-novas. Naum escreveu como se a Assíria já tivesse sofrido a queda. Não haveria mais interferência por parte dos assírios; nada impediria os judeus de assistir ou de celebrar as festividades. Sua libertação do opressor assírio seria completa. Os assírios tramavam destruir Jerusalém e Judá, mas Deus não permitiria que tais planos fossem executados (veja Na 1:9).

Semelhantemente, os pregadores do Novo Testamento levam as boas-novas de libertação do poder de Satanás mediante a fé no Senhor Jesus Cristo (Rm 10:15). No tempo determinado, serão completamente destruídos o pecado, a enfermidade, a tristeza, o mundo e o próprio Satanás (ver AP 19-21).

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

FAZENDEIROS ENVENENAM O CÓRREGO YPO'I-PARANHOS-MS




4º TRIMESTRE-CPAD NAUM E O LIMITE DA TOLERANCIA

CPAD – EBD 2012 – 4º trimestre: Naum e o limite tolerância divina

Quem era Naum?

O nome Naum significa “consolo”, cujo ministério profético apresentaria a consolação do Senhor aos judeus de Judá.

Pouco se sabe acerca de Naum, exceto que talvez esteja na lista genealógica apresentada pelo evangelista Lucas, e que sua cidade natal era Elcos – de localização incerta, provavelmente seria Cafarnaum, pois em árabe “Kefr-Nahum” significa “cidade de Naum”.

De acordo com dados históricos apresentados no livro, cogita-se que o profeta tenha vivido durante o reinado de Josias e tenha sido contemporâneo de Sofonias e Jeremias, então um jovem.

O livro

O livro contém a visão de Naum. Apresenta a natureza de Deus. Revela de maneira magnífica uma extraordinária descrição do caráter de Deus, em especial no capítulo 1, versículos 2 ao 8.

O estilo literário do livro é poético e profético, uma mescla de expressiva descrição simbólica com a contundente e clara sinceridade da declaração profética. A data do livro é calculada de acordo com as evidências internas e fatos históricos conhecidos. Existem duas datas fixas entre as quais o livro deve ser situado. A primeira referência é a captura de Nõ Tebas, capital do alto Egito (3.8), que caiu perante os assírios entre os anos de 663 e 661 a.C. A segunda é quando Naum prediz a condenação iminente de Nínive (2.1; 3.14, 19). Portanto a obra tem de se situar em algum momento entre essa data e a subsequente queda de Nínive, em 612 a.C.

Naum escreveu anunciando a futura queda de Nínive, que no século VII a.C dominava Israel e quase todo o Oriente.

O ministério de Naum

Em data anterior à ministração profética de Naum, o profeta Jonas proclamou a destruição de Nínive (Jonas 3.4), quando os ninivitas se arrependeram e a condenação divina foi suspensa. Mas, após receberem a misericórdia divina, Nínive voltou a praticar iniquidade, desumanidade e soberba.
A Assíria já havia destruído Samaria, por volta de 722-721 a.C., o que resultou no cativeiro do Reino do Norte, Israel, e ameaçava Judá.

Por volta de 700 a.C, Senaqueribe, rei da Assíria, fez de Nínive a capital do império assírio e a cidade permaneceu assim até ser destruída, por este motivo Naum refere-se à Nínive representando-a como toda a nação Assíria.


O comandante do rei da Assíria, Senaqueribe, desafiara o poder do Deus de Ezequias. Este é um dos motivos de Naum ser levantado por Deus profetizando contra Nínive. A profecia em 1.11-14 tem seu cumprimento registrado detalhadamente em 2 Reis 18.35; 19.37.


O ministério de Naum tinha duplo propósito: predizer a destruição de Nínive, por causa de seus pecados, e diminuir a lastimável falta de esperança de Judá, demonstrando-lhes que as promessas de Deus são verdadeiras.

O erro de Judá

A primeira derrota dos judeus para os assírios foi a queda de Samaria (722-721 a.C), e do Reino do Norte em 701, a invasão de Senaqueribe (2 Reis 18.13 – 19.37; Isaías 36, 37 - que não foi uma investida totalmente bem sucedida). Deus nunca permitiu uma vitória bem consolidada dos assírios contra os judeus. Mas, Judá sentia falta de uma resposta segura a suas perguntas, e um desconsolo muito grande predominava na terra. De súbito a voz de Naum trovejou: “Nínive cairá. Deus preservará o seu povo”.

A mensagem de juízo que Naum entregou para Nínive foi profética para Judá. Judá mostrara-se infiel ao desconfiar de Deus e entrar em aliança com nações estrangeiras com a intenção que essas alianças aumentassem seu poderio. A condenação de Nínive lhe serviu de aviso divino.

O erro dos ninivitas

A Assíria era uma nação perversa que oprimia o povo de Deus. Era conhecida por viver à custa da pilhagem de outras nações. Seus reis eram retratados alegrando-se com os castigos sanguinários aplicados aos povos conquistados. O rei assírio Samaneser III orgulhava-se de ter levantado uma montanha de cadáveres com cabeças decapitadas em frente de uma cidade inimiga. Outros reis assírios empilhavam cadáveres, como se fossem lenhas, nas proximidades dos povos derrotados.

A Assíria cometia inúmeras atrocidades contra as nações que invadia: amputações, empalações, decapitações, incêndios. Cobrava tributos opressivos e infligia com pesada escravidão os povos conquistados.

Os assírios eram brutos e cruéis. Conduziam suas guerras com ferocidade aterrorizante, arraigavam populações inteiras como política nacional e as deportavam para outras partes de seu império. Os líderes derrotados eram torturados e horrivelmente mutilados antes de ser executados (3.3).

Por ter pecado desconsiderando a Deus, quanto à mensagem entregue por Jonas, a Assíria seria completamente destruída.

Semeadura e colheita

 O auge da brutalidade dos ninivitas ocorreu durante o reinado de Assurbanipal, o último grande governante do império assírio (669-627), que subjugou o Egito e a quem o rei Manassés foi obrigado submeter-se como vassalo ( 2 Crônicas 33.11-13). O julgamento de Deus se cumpriu de maneira terrível, depois da morte deste rei, influência e o poder da Assíria entraram em declínio até ser destruída em 612 a.C.. O capítulo 2, versículos 1, 6, 9, trata de Ciaxares, comandante dos medos, e de Nabopolassar, o babilônio, que conquistaram Nínive. Os babilônios, citas e medos invadiram, saquearam e destruíram a cidade até não sobrar coisa alguma. A Assíria havia feito o mesmo com todos os países que capturara.

Nínive era uma cidade construída junto a três rios, o Tigre e rios menores, e se abastecia das águas deles por meio de canalizações que se estendiam ao redor e dentro de seu território. As entradas dos canais fluviais foram tomadas, as comportas foram estrategicamente fechadas e abertas pelos inimigos e as águas inundaram toda a cidade a ponto de ruir até o palácio real e outras construções mais baixas da cidade.
A invasão da Assíria contra Judá, durante o reinado de Manassés, foi o último ataque que esta nação pagã realizou.

Arqueologia

As muralhas de Assíria tinham aproximadamente 13 km de comprimento e 15 portões. Certo historiador da antiguidade, autor de Crônicas da Babilônia, narra um episódio em que uma grande inundação derrubou parte dessa muralha, por onde podemos aceitar a hipótese de que tenha sido o caminho de entrada dos medos, babilônios e citas. Este livro confirma o cumprimento da profecia de Naum, dizendo que os corações dos outrora insolentes e poderosos ninivitas se paralisaram ao haver grande quantidade de bens despojados.

Uma das peças arqueológicas da Assíria contém uma frase do rei Assurbanipal, na qual ele narra o tratamento dispensado a um líder vencido: “Coloquei nele uma corrente de cachorro e o obriguei a ocupar um canil no portão leste d Nínive” (Bíblia de Estudo NVI, página 1.553).

A história confirma que o então rei da Assíria morreu queimado dentro de seu palácio durante a invasão ocorrida em 612 a.C. Também, que o exército assírio dispersou-se sobre as montanhas da Arménia em 609 a.C., e que os soldados foram aniquilados por completo em 605 a.C..

No capítulo 3 e verso 11, Naum aponta para o fim e sumiço de Nínive. “se esconderás". Durante muitos séculos a localização de Nínive permaneceu desconhecida e a sua história considerada apenas uma lenda até que fosse redescoberta no século XIX d.C., mais exatamente por Layard e Botta em 1.842. Tal achado arqueológico revelou, confirmando a profecia de Naum, que o fogo contribuiu para a destruição da cidade. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

NOVE CONSELHOS AS MÃES

Nove conselhos de pediatras para o seu filho crescer com saúde

O Ministério da Saúde acaba de lançar uma campanha de atualização da caderneta de vacinação infantil. Com 34 mil postos de saúde espalhados pelos país, o objetivo da iniciativa é aumentar a cobertura da vacinação em crianças de até cinco anos, reduzindo o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas. A campanha tem início neste sábado (18) e termina no dia 24 de agosto. Este, entretanto, é apenas um dos cuidados para deixar a imunidade nas alturas.

Afinal, quando pensamos na saúde dos nossos filhos, vale tudo: não deixá-lo exposto a agentes infecciosos, preparar um prato colorido rico em nutrientes e até matriculá-lo em diferentes atividades físicas são cuidados comuns de mães e pais. E ninguém melhor do que o pediatra para nos aconselhar sobre os melhores hábitos para fortalecer a imunidade, do bebê e da criança. Por isso, conversamos com especialistas que nos deram as melhores dicas para o seu filho ter uma saúde de ferro.

criança sendo vacinada - Foto Getty Images

Mantenha a cartela de vacinação em dia

Vacinar o bebê ou a criança ajuda na prevenção das doenças para as quais existem vacinas. "A vacina é uma imunização passiva, ou seja, o organismo cria anticorpos contra a bactéria ou vírus que causam a doença sem ficar doente", diz a pediatra Ana Gabriela Pavanelli Roperto, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo. Além disso, a vacinação aumenta a produção de células defensoras protegendo o nosso corpo inclusive contra outras doenças. Um total de 12 vacinas deve ser tomado até os seis anos, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Associação Brasileira de Imunizações. São elas: BCG, Hepatite B, Tríplice bacteriana (difteria, coqueluche e tétano), Poliomielite, Haemophilus influenzae tipo B (meningite, epiglotite, septicemia, pneumonia), Pneumocócica conjugada (meningite, pneumonia, sepse, bacteremia e otite média aguda), Rotavírus, Meningocócica C conjugada (meningite), Influenza, Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola), Varicela e Hepatite A. "Fora essas, a vacina contra a Febre Amarela é fundamental em áreas de alto contágio e também deve ser feita também nessa fase da vida", completa a especialista.
mãe amamentando o filho - Foto Getty Images

Amamente o seu filho pelo menos até os seis meses de idade

Segundo a pediatra Ana Gabriela, o leite materno possui um importante papel na imunidade dos bebês, pois contém células de defesa e fatores anti-infecciosos que têm a função de proteger o organismo dos pequenos. "O leite ainda tem ação bactericida, protegendo os recém-nascidos de doenças infecciosas, alergias, obesidade e diabetes, além de conter nutrientes que trazem efeito positivo no aprendizado e no desenvolvimento da cavidade bucal", completa a especialista. A Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam amamentação como único alimento para o bebê por aproximadamente seis meses. Após esse período, a amamentação deve ser e complementada com outros alimentos até os dois anos ou mais.
criança comendo laranja - Foto Getty Images

Monte um prato colorido

A partir dos seis meses de vida, é necessário começar a introduzir os outros grupos alimentares na dieta da criança. "Os alimentos sólidos contém componentes como fibras, vitaminas, oligoelementos e proteínas, mas no inicio da alimentação complementar eles precisam ser amassados e oferecidos em forma de papinha, pois os lactentes podem se engasgar", diz a pediatra Ana Gabriela.

A dieta de qualquer criança deve ser extremamente equilibrada, incluindo leite, verduras, legumes, frutas, cereais e carnes brancas e vermelhas. O resultado é um prato rico em nutrientes essenciais para proteger o organismo. 'Uma alimentação balanceada é o primeiro passo para um sistema imunológico forte e a prevenção do excesso de peso, que pode gerar outros problemas no futuro", diz o pediatra e neonatologista Marcelo Reibscheid, do Hospital São Luiz, em São Paulo.

Quando a criança já está maior e consegue mastigar, é importante continuar incentivando a dieta equilibrada. Marcelo afirma que é comum, logo nos primeiros anos de vida, os pais passarem a oferecer refrigerantes, doces e alimentos industrializados para as crianças, como salgadinhos e bolachas. "Experimente trocar esses lanches por frutas, para a criança acostumar com o consumo desses alimentos mais saudáveis desde cedo, e restrinja as guloseimas", afirma. 
criança dormindo - Foto Getty Images

Respeite a soneca da tarde

Além das oito horas de sono diárias, é importante que crianças de até cinco anos de idade tenham a chamada soneca da tarde ou soneca do dia. De acordo com o pediatra e neonatologista Jorge Huberman, do Instituto Saúde Plena e do Hospital Albert Einstein, o sono da tarde melhora a produtividade da criança, diminui a irritação, ajuda no desenvolvimento cognitivo e melhora a coordenação motora. "A ansiedade gerada por dormir pouco pode inclusive fazer com que a criança coma mais do que o necessário, predispondo a obesidade", aponta. Segundo os especialistas, o sono no período da tarde é obrigatório até um ano e meio, e após essa idade fica a critério da criança escolher se quer tirar um cochilo ou não. "Algumas crianças já ficam descansadas com as oito horas de sono da noite, não sendo necessária a soneca", diz Ana Gabriela. ?Por isso é importante conversar com a criança, para entender a necessidade desse descanso ou não?, completa. 
crianças brincando de roda no parque - Foto Getty Images

Deixe a criança brincar ao ar livre

Muitas mães e muitos pais acreditam que se a criança brincar ao ar livre, estará altamente exposta a vírus e bactérias, correndo mais risco de pegar doenças. Segundo o pediatra Jorge, o cuidado pode ter efeito contrário. "Crianças que brincam apenas em lugares fechados são mais propícias a ficarem doentes, pois esses ambientes concentram um número maior de vírus, bactérias e ácaros", diz. 'Ao brincar ao ar livre, a criança entra em contato com outras pessoas e cria mais anticorpos, aumentando sua imunidade, além de o contato com a natureza e com outras crianças proporcionar mais diversão e uma qualidade de vida melhor."

Outro benefício de brincar ao ar livre é o fato de criança tomar mais sol, que é um bactericida natural. "A exposição ao sol de maneira saudável, sempre com proteção e nos horários adequados, deixará os ossos da criança mais fortalecidos, assim como sua imunidade", afirma Marcelo Reibscheid. 
adolescente e criança escovando os dentes - Foto Getty Images

Ensine a criança a manter hábitos de higiene

É importante que desde cedo a criança tenha consciência da importância da higiene diária, desde lavar as mãos antes de comer ou após sair do banheiro até tomar banho e escovar os dentes após as refeições. 'Manter os hábitos de higiene retira impurezas e diminui a quantidade de bactérias, vírus, vermes e outros micro-organismos que ficam alojados nas mãos e no corpo", diz a pediatra Ana Gabriela. "Com isso, prevenimos a transmissão de doenças infecciosas como verminoses, gripes, resfriados e diarreias e evitamos problemas com cáries e gengivites."
bebê na piscina - Foto Getty Images

Estimule a prática de exercícios

Se não for exagerada, a atividade física só trará benefícios para a criança. "A prática de exercícios estimula o desenvolvimento físico e da musculatura, da coordenação motora, previne a obesidade e incentiva o convívio social", diz o pediatra Marcelo. Segundo o especialista, o incentivo a movimentos como sentar e levantar podem ser feitos a partir dos seis meses de idade, e o estímulo a prática de atividades esportivas estão liberados a partir do primeiro ano de vida. "Existem também aulas de natação e ioga para bebês para serem feitas junto com os pais, e exercícios fortalecem o vínculo afetivo entre pais e filhos", diz Marcelo. 
mãe escrevendo rotina na geladeira - Foto Getty Images

Estabeleça uma rotina

"As crianças não gostam de nada que seja desconhecido ou mal planejado, e acabam ficando estressadas", alerta o pediatra Marcelo. Por isso, é interessante criar uma rotina com horário pré-estabelecidos para o banho, refeições, descanso e demais atividades do dia. "Dessa forma, após cada atividade a criança saberá o que virá na sequência e terá conhecimento do seu dia a dia, fator que melhora o desenvolvimento cognitivo e previne a ansiedade."
homem fumando perto do filho - Foto Getty Images

Deixe a criança longe do fumo passivo

O fumante passivo inala as mesmas substancias tóxicas que o fumante ativo. São tóxicos que, entre outros problemas, podem causar alergias respiratórias (como asma, rinite e sinusite), dificultar a aprendizagem da criança e até prejudicar sua audição. "Bebês que são constantemente expostos ao fumo passivo ainda podem ser vítimas da Síndrome da Morte Súbita Infantil, causada pelas substâncias tóxicas do cigarro", alerta a pediatra Ana Gabriela. E não adianta fumar longe da criança: as substâncias ficam impregnadas na sua roupa, nas paredes e nos móveis da casa, onde a criança pode passar a mão e levar os dedos contaminados à boca, sofrendo os mesmos efeitos.