Marina voltou a pedir que a militância do PSB dedique tempo às redes sociais para responder aos ataques, mas pediu que não façam ofensas a Dilma
Talita Fernandes, de Fortaleza
Candidata à
Presidência da República pelo PSB, Marina Silva inaugura comitê em
Fortaleza (CE) - 12/09/2014 - Ivan Pacheco/VEJA.com
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Depois de ter sido comparada aos ex-presidentes Fernando Collor de Mello e Jânio Quadros, que não chegaram ao fim do mandato, e de ser acusada de tentar entregar o país aos banqueiros, Marina mostrou-se bastante irritada com o bombardeio que vem sofrendo do PT. "Ela [Dilma] fala com base naquilo que o marqueteiro diz para ela dizer. Eles pegam uma mulher que tem uma história de vida de luta pela democracria e os marqueteiros dizem que é para atacar a Marina sem do nem piedade", criticou, dizendo ainda que a estratégia adotada pela equipe de Dilma é devido ao pouco tempo de TV que Marina tem, apenas dois minutos, em comparação com a presidente, que conta com quase 12 minutos de exposição na TV.
Marina voltou a pedir que a militância do PSB dedique tempo às redes sociais para responder aos ataques, mas pediu que não façam ofensas a Dilma. Ela repetiu também que vem sendo criticada por seu programa de governo, mas que seus adversários sequer apresentaram propostas. "A presidente Dilma nem vai apresentar, ela disse que tudo vai continuar", disse, aproveitando para criticar o atual quadro econômico de recessão técnica e inflação alta.
Ainda sobre os ataques, o vice de Marina, Beto Albuquerque, comentou a decisão do PT de entrar com uma representação contra Marina, após a pessebista afirmar que o partido deixou que diretores 'assaltassem' a Petrobras, em referência às denúncias feitas pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. "O PT não tem direito de ofender os outros e depois se achar ofendido quando lhe interessa", criticou. Sobre as decisões de marketing da campanha petista, ele disse que "o marqueteiro da Dilma está mais para vice presidente", por ter bastante voz ativa na campanha.
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