terça-feira, 28 de abril de 2015

Revoltada, Rachel Sheherazade começa a projetar sua saída do SBT




Foto: Divulgação - Rachel Sheherazade
Por Jeff Benício
Rachel
Sheherazade está tomada pela fúria. Divina ou não. A apresentadora
rejeita a proibição de fazer expressões faciais no SBT Brasil. Sente-se
censurada pela direção de jornalismo da emissora.

O
caso eclodiu na quinta-feira (23), quando ela bufou e fez cara de
enojada após a exibição de matéria sobre adolescentes que praticam sexo,
engravidam e contraem doenças sexuais durante bailes funk.

Sheherazade
foi convocada para uma reunião de emergência com o diretor de
jornalismo do SBT, Marcelo Parada. Ele determinou o fim das ‘caretas’ de
desaprovação na bancada.

A
apresentadora saiu da sala inconformada. Na redação, chegou a dizer que
estava sendo vítima de censura interna. O clima entre a jornalista e a
equipe do SBT Brasil atingiu alto nível de tensão.

Rachel
teria insinuado que poderia se queixar da nova proibição diretamente
com o responsável por sua contratação, Silvio Santos, dono do canal.

Foi
ele quem a trouxe da TV Tambaú, afiliada do SBT na Paraíba. Sheherazade
estreou no SBT em maio de 2011. Desde então protagonizou várias
polêmicas suscitadas por seus comentários diante das câmeras.

A
maior delas aconteceu em fevereiro do ano passado, quando a âncora
defendeu a ação de pessoas que prenderam um assaltante menor de idade a
um poste, no centro do Rio. Classificou o ato de “legítima defesa
coletiva”.

O
comentário gerou protestos de entidades, políticos e uma ação do
Ministério Público Federal contra o SBT. A repercussão negativa fez a
direção da emissora suspender o espaço para opiniões pessoais no
telejornal.

Evangélica
e com ideologias de direita, Rachel Sheherazade não esconde as
influências da religião e de seu pensamento político na atividade como
jornalista, seja no SBT, na Rádio Jovem Pan, em seu blog ou nas redes
sociais.

Esse
posicionamento cristão e anti-esquerda (ela participou com o marido e
os filhos dos protestos contra o governo e a corrupção, em março), a
fazem ter muitos admiradores — e quantidade proporcional de desafetos e
haters.

No
ano passado, o contrato de Sheherazade com o SBT foi renovado até 2018.
Houve a promessa de um programa solo, no qual ela teria 100% de
liberdade para expor opiniões. O projeto não saiu do papel.

O
evidente descontentamento da apresentadora com o canal de Silvio Santos
projeta uma possível troca de emissora. Isso quase aconteceu em 2014,
quando a Band se mostrou interessada em tê-la como estrela de telejornal
ou programa de entrevistas.

O blog SALA DE TV
apurou que diretores da cúpula da Record aprovariam sua contratação. Em
um momento de ascensão de audiência, o jornalismo da emissora de Edir
Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, não tem nenhum
âncora tão midiático como Sheherazade.

Fonte: SALA DE TV - Diversão.Terra

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Como Funciona a Cultura Organizacional

A TENTAÇÃO DE JESUS - SUBSÍDIO PARA LIÇÃO BÍBLICA


Qual é a principal estratégia do diabo
para levar as pessoas ao pecado? Tentá-las é a resposta. Só quando percebermos
e conseguimos neutralizar as ações do Inimigo, das seduções do mundo e das
inclinações da carne, através da observação de alguns princípios bíblicos, é
que sairemos vitoriosos sobre as tentações.
O QUE É A TENTAÇÃO

Conforme o Dicionário Bíblico Wycliffe,
os termos hebraicos massa e nasa, podem, às vezes, ter o
significado de "induzir ao pecado". Mas seu principal e predominante
significado é o de "testar o valor e o caráter de homens" e, às
vezes, os de Deus (Hb 3.9).
"Tentação", do latin tentatione,
pode significar
 indução ao erro. Segundo o Dicionário Vine (2003, p.
1014-1015), a palavra grega para “tentação” é peirasmós e
ekpeirazõ
. Esta palavra é usada com os seguintes significados:
- Provas com o propósito e efeito
benéficos (Lc 22.28; At 20.19; Tg 1.32; I Pe 1.6; 4.12; 2 Pe 2.9);
- Com um significado bom ou neutro (Gl
4.14);
- Provas de caráter variado (Mt 6.13;
Lc 11.4; I Co 10.13);
- Prova projetada definitivamente a
conduzir à má ação, “tentação” (Lc 4.13; 8.13; I Tm 6.9);
- A “tentar” ou desafiar Deus, por
homens (Hb 3.8).
CONCEITO
TEOLÓGICO
"Tentação" pode ser definida
como uma influência interna ou externa, de origem divina (quando se refere ao
fato de Deus "provar" o homem, 1 Pe 4.12), diabólica (Mt 4.7) ou
humana (Tg 1.14), que embora, em si, não seja pecado, pode conduzir ao mesmo
(Tg 1.15).
OS CINCO ESTÁGIOS DA TENTAÇÃO  (Tg
1.14-15)
Os estágios ou processos da tentação
podem ser classificados em cinco. São eles:
Inclinação. "Ao
contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça". Dá-se em virtude da
natureza pecaminosa do homem;
Atração. "quando
esta o atrai". A atração, percepção seguida da atenção é resultado natural
da ação dinâmica dos nossos sentidos (tato, olfato, visão. audição e paladar);
Sedução. "e
seduz". Sedução, conforme o Dicionário Michaelis, significa "1. Ato
ou efeito de seduzir ou de ser seduzido. 2. Qualidade de sedutor. 3. Encanto,
atração, fascínio." A sedução é uma ação envolvente, que de maneira sútil,
embriaga, neutraliza a razão, podendo ser considerada um estágio avançado no
processo da tentação;
Concepção. "Então, a
cobiça, depois de haver concebido". A idéia aqui, é a do estabelecimento
pleno do desejo de pecar, de transgredir, de realizar o desejo, independente
das consequências. O pecado está a um passo;
Consumação. "dá à
luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado,". O pecado é o resultado da
consumação de todo o processo pertinente a tentação. Este processo pode ser
lento ou rápido, planejado minuciosamente ou entregue aos acontecimentos. A
consequência imediata deste último estágio é a morte (Gn 2.17; Rm 6.23).
É POSSÍVEL
RESISTIR A TENTAÇÃO
Segundo Champlin "A tentação,
se não for dominada, destrói a fibra moral. Mas, uma vez que lhe oferecemos
resistência, isso melhora a qualidade moral de nosso ser
".
A Bíblia é clara quando afirma que as
tentações podem ser resistidas, suportadas e vencidas:
"Bem-aventurado o homem que
suporta, com perseverança, a provação;"
 (Tg 1.12)
"Sujeitai-vos, portanto, a Deus;
mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós."
 (Tg 4.7)
"Não vos sobreveio tentação que
não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das
vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá
livramento, de sorte que a possais suportar."
 (1 Co 10.13)
COMO VENCER A
TENTAÇÃO
A observância de alguns princípios e
orientações da Palavra de Deus nos conduzirá sempre para a vitória sobre a
tentação. Dentre os tais, podemos citar:
Vigiar e Orar"vigiai
e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto,
mas a carne é fraca."
 (Mt 26.41; Mc 14.38);
Mortificar os feitos do
corpo, através de uma vida guiada pelo Espírito
."Porque, se
viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito,
mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Pois todos os que são
guiados pelo Espírito de  Deus são filhos de Deus
.” (Rm 8.13-14);
Andar no Espírito"Digo,
porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne".
 (Gl
5.16);
- Viver por fé"porque
todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o
mundo: a nossa fé."
 (1 Jo 5.4);
- Fazer a vontade de Deus"Ora,
o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade
de Deus permanece eternamente."
 (1 Jo 2.17).
A tentação não faz acepção de pessoas.
Ela se faz presente na vida de crianças, jovens, adultos e anciãos. Ela não
respeita condição ou posição social, novos convertidos ou veteranos na fé.
Congregados, membros, líderes e oficiais da igreja, também estão incluso. 
Crentes carnais ou espirituais, famosos
ou anônimos, profanos ou santos, íntegros ou imorais, casados ou solteiros,
verdadeiros ou hipócritas, obedientes ou insubmissos, também não escapam.
Todos os dias, milhares de cristãos
caem em tentação. Enquanto você lê esse texto, estou certo de que em sua vida,
uma das etapas do processo da tentação está sendo vivenciada. Desperte, acorde,
fuja, resista, lute, clame, rompa agora com a possibilidade do pecado.
É preciso lembrar, que tentação não
envolve apenas questões "sexuais", antes, inclui qualquer questão
moral e espiritual. Tentação envolve desobedecer a Deus, transgredir os seus
mandamentos, negar através de ações o amor que declaramos a Ele.
A TENTAÇÃO DE JESUS: EGOÍSMO
E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se
transforme em pão. E Jesus lhe respondeu, dizendo: Escrito está que nem só de
pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus
. (Lc 4.3-4)
Vivemos numa sociedade egoísta onde
cada vez mais é enfatizada a necessidade de consumir o supérfluo, aparecer, de
conquistar poder, fama e prestígio, de atrair para si os holofotes do mundo
evangélico, de ser a “estrela”  ou
atração do momento, de se tornar o principal “produto de consumo” no mercado
gospel, onde a pregação e adoração fazem parte do show business gospel, onde
o ministério tem se tornado uma atividade meramente profissional, onde
pastores-executivos (e não servos) se gabam de suas posses, riquezas e grandeza
posicional e ministerial. O culto à personalidade e a busca pela satisfação
pessoal são prioridades.
Nos dias atuais, a multiplicação que
acontece na vida de alguns líderes cristãos em benefício de si mesmos não é de
pão, é de posses. O detalhe é que nunca ficam saciados, pois sempre estão em
busca de mais coisas.
A TENTAÇÃO DE JESUS: PRESTÍGIO, PODER MINISTERIAL E SECULAR
E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe, num momento de tempo,
todos os reinos do mundo. E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e
a sua glória, porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero.   Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. E
Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Adorarás o
Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.
(Lc 4.5-8)
A síndrome da sociedade do espetáculo
atinge também pastores, que no afã de aumentar seu prestígio, e de dar
demonstrações de seu poderio ministerial, investem milhões de reais na
construção de templos suntuosos para a própria glória, deixando com isso de dar
prioridade às coisas essenciais no Reino de Deus.
No âmbito da política eclesiástica
disputam sem ética alguma, matam e morrem por cargos em Mesas Diretoras e
demais posições de prestígio. Buscam o poder pelo poder. Estão interessados em
meras demonstrações de força e influência. Famílias se tornam proprietárias de
igrejas, campos eclesiásticos e ministérios regionais, se perpetuando no poder,
comprando e vendendo gente para tal fim.

Temos
ainda o fato de que para conquistar ou se manter no poder institucional
(local, regional ou nacional), muitos líderes estão apresentando novos
ministros, pois a quantidade dos apadrinhados é a garantia de grandes votações
para cargos eletivos, ou para garantir, quando no caso, a indicação dos mesmos
em mesas diretoras, conselhos e comissões. Nunca houve tantos ministros
“enfeitando” tribunas e reuniões ministeriais e convencionais (quando aparecem)
como dias atuais, sem mensagem, poder espiritual, credibilidade ou vocação. Um
pregador ou pastor pentecostal é visto por muitos como um mero eleitor
convencional.
Como sempre advirto, é preciso evitar
em todos os casos o generalismo irresponsável, pois sabemos que ainda há
pastores, pregadores, ensinadores e cantores sérios, que em tudo buscam a
glória e a direção de Deus em seus ministérios.
Como se não
bastasse o poder eclesial, os famosos e poderosos da fé partem em busca do
poder temporal, relativizando valores morais e espirituais para obterem poder
político secular. O pior, é que boa parte destes fazem isso pelos mesmos
motivos egoístas e ambiciosos que os leva e os mantém no poder eclesial.
A TENTAÇÃO DE JESUS: VISIBILIDADE E FAMA


Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o
pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui
abaixo, porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te
guardem e que te sustenham nas mãos, para que nunca tropeces com o teu pé em
alguma pedra. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao
Senhor, teu Deus.
(Lc 4.9-12)
FAMA: PERSPECTIVA BÍBLICA E SECULAR
E percorria Jesus toda a Galileia,
ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas
as enfermidades e moléstias entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria;
e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e
tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava
. (Mt 4.23-24)
E logo correu a sua fama por toda a
província da Galileia
. (Mc 1.28)
E a sua fama divulgava-se por todos os
lugares, em redor daquela comarca
 (Lc 4.37)
Porém a sua fama se propagava ainda
mais, e ajuntava-se muita gente para o ouvir e para ser por ele curada das suas
enfermidades
. (Lc 5.15)
As palavras gregas traduzidas por
“fama” nos versículos acima são akoe, que significa literalmente “ouvir
um relato acerca de fatos acontecidos ou dos feitos de alguém”, e logos, que pode significar “as notícias
acerca das realizações de alguém”. Em ambos os casos pode-se utilizar o termo
“fama” como tradução, assumindo este um sentido positivo. É assim que podemos
entender a fama de Jesus.
Há outros casos onde a ideia de fama
num sentido positivo está implícita:
Ora, o SENHOR, disse a Abrão: Sai-te da
tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te
mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o
teu nome, e tu será uma bênção
. (Gn 12.1-2)
Agora, pois, assim dirás a meu servo, a
Davi: Assim diz o SENHOR, dos Exércitos: Eu te tirei do curral, de detrás das
ovelhas, para que fosses chefe do meu povo Israel. E estive contigo por toda
parte por onde foste, e de diante de ti exterminei todos os teus inimigos, e te
fiz, um nome como o nome dos grandes que estão na terra
. (1 Cr 17.7-8)
Em seu aspecto bíblico e positivo, a
fama tem as seguintes características:
- Não é buscada por aquele que a
adquire
- É resultado da ação direta e do plano
de Deus na vida daqueles que Ele deseja tornar conhecidos
- Tem a sua razão de ser para a glória
de Deus
Em sua perspectiva secular ou mundana,
a fama é almejada, buscada e disputada pelo próprio indivíduo, e tem como fim
último a sua glória pessoal.
O filósofo e escrito francês Guy
Debord, em sua obra A Sociedade do Espetáculo, interpretou de maneira bastante
interessante a busca desenfreada pela fama, pelo parecer e aparecer.
Em sua tese, a base da sociedade
existente é o espetáculo, ou seja, o aparente, o irreal, o ilusório, uma
relação social entre pessoas mediada por imagens. A vida organizada
socialmente se fundamenta na simples aparência das coisas.
Na sociedade do espetáculo “o que
aparece é bom, o que é bom aparece”. Dessa forma, todos querem aparecer, ser
vistos, ser aceitos e aplaudidos.
Na sociedade do espetáculo o indivíduo
não pode ficar “por baixo”, nos bastidores, pois precisa ser visto, aceito e
aplaudido. Na sociedade do espetáculo, que já atingiu a igreja evangélica
brasileira, é preciso aparentar ser o astro que não se é, ter o sucesso forjado
através do pagamento de “ofertas-jabás”. Na sociedade do Espetáculo paga-se
para aparecer.
A febre da fama atingiu pregadores e
cantores evangélicos. Há no Brasil grandes congressos onde para se cantar e
pregar é necessário dar uma “oferta missionária”. Pregadores e cantores pagam a
“oferta-jabá”, pois acreditam que após gravarem o seu CD ou DVD no referido
evento (ou eventos), vão “bombar”, e com isso terão a garantia de uma agenda
bastante rentável.
Algumas empresas literárias e
produtoras musicais “evangélicas” já se tornaram fábricas de ídolos, usando de
estratégias de marketing para promover os seus contratados, e com
isso multiplicar o seu capital, sem nenhuma visão de Reino.
CONCLUSÃO
Satanás intentou frustrar o ministério
de Jesus pouco antes do seu início. Para isso ofereceu ao Senhor o mesmo que
tem oferecido para os filhos de Deus nos dias atuais, numa tentativa semelhante
de frustrar, comprometer e destruir ministérios.
Jesus venceu Satanás pela Palavra,
permaneceu fiel aos propósitos do Pai, e com isso teve autoridade para exercer
o seu ministério, sem ter do que ser acusado pelo próprio Satanás, nem por
homem algum.
Observamos nos dias atuais o fracasso
de homens e mulheres que foram levantados por Deus, no início, e até no final
de seus ministérios, exatamente pela aceitação daquelas ofertas que Jesus
recusou. Foram seduzidos e tragados pelo egoísmo, pela busca da fama e do poder
temporal, da efêmera e passageira glória do aqui e agora.
Que o Senhor tenha misericórdia de nós!
Fonte Pr. Altair Germano


terça-feira, 21 de abril de 2015

TEMÁRIO DA CGADB EM FORTALEZA



CGADB - Temário da 42a. AGO em Fortaleza/CE - 21 a 24.04.205



A CGADB - Convenção Geral das Assembleias de Deus no
Brasil, através de seus filiados, reunir-se-á em Assembleia Geral Ordinária
(42ª AGO), nos dias 21 a 24 de abril de 2015, no 
CENTRO DE EVENTOS DO CEARÁ, localizado na cidade de Fortaleza-CE, na
Avenida Washington Soares nº 999 - Bairro Edson Queiroz, para apreciar e
deliberar sobre os assuntos da pauta a seguir estabelecida:




1) Apreciação e deliberação, de recurso
administrativo de convencional contra decisão da 6ª. Assembleia Geral
Extraordinária, na forma do Artigo 32, VI do Estatuto, desde que não esteja
pendente de decisão judicial.




2) Apreciar e deliberar sobre os relatórios da
Mesa Diretora e do Conselho Fiscal, relativos ao biênio 2013 e 2014, na forma
do artigo 8º, inciso III do Regimento Interno, bem como dos demais órgãos e das
pessoas jurídicas vinculadas.




3) Homologação do cadastramento de Convenção
Estadual, conforme artigo 32, inciso V, do Estatuto Social.




4) Proposta de criação do Código de Ética e
Disciplina dos membros da CGADB.



O evento será
realizado no endereço acima mencionado, obedecendo  à seguinte
programação:




  • Abertura solene às 19h do dia 21 de Abril de
    2015.
      
  • As sessões dos dias 22 e 23 de abril serão
    precedidas de devocional e funcionarão no horário regulamentar das 09h00min às
    12h00min e das 14h00min às 17h00min.
  • A última sessão ocorrerá no dia 24 de abril
    será precedida de devocional, e funcionará no horário regulamentar das 09h00min
    às 12h00min.


Com informações do site da CGADB 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

A TENTAÇÃO DE JESUS






A Tentação de Jesus - Lições Bíblicas Adultos - EBD/CPAD - Lição 4 - 2. Trim/2015 - Subsídio Teológico



A TENTAÇÃO DE JESUS por Prof. Adaylton de Almeida Conceição


O QUE É TENTAÇÃO?

A tentação é um
estímulo ou indução a um ato que pareça atraente, ainda que seja
inapropriado ou contradiga alguma norma ou convenção social sendo,
conseqüentemente, proibido. A definição de tentação pode ser aplicada a
uma ampla gama de ações, por exemplo, o desrespeito a uma restrição
alimentar, a trapaça, a ostentação de artigos de luxo, a procrastinação.

DEFININDO TENTAÇÃO  

Na oração modelo
encontrada no capítulo 6 desse mesmo Evangelho, entre outras coisas,
Jesus ensinou-nos a pedir: “...e não nos deixes cair em tentação...”, o
que nos permite dizer que a tentação em si não é pecado. Se o fosse,
certamente a oração seria diferente.

No novo dicionário
Aurélio, entre as definições apresentadas para “tentação” há uma que diz
ser “desejo veemente”. Logo, resistir uma tentação é resistir a um
desejo muito forte.

Tentação é o
esforço do diabo para tentar persuadir, seduzir, e induzir alguém a
fazer especialmente algo sensualmente agradável ou imoral. É aquela voz
dentro da gente que diz: “Vá em frente, fulano, nada vai acontecer…
Ninguém vai ficar sabendo não”. 

A tentação é a
causa da morte espiritual da vida de cada cristão. Mas, através do
exemplo de Jesus, aprendemos que é possível enfrentar a tentação e sair
vitorioso desse conflito "Quais foram o significado e o propósito das
tentações de Jesus?" 

Após Seu batismo,
Jesus foi "levado pelo Espírito ao deserto, onde, durante quarenta dias,
foi tentado pelo diabo" (Lucas 4:1-2). As três tentações de Jesus no
deserto foram um esforço de seduzir e transferir a Sua fidelidade de
Deus a Satanás. Vemos uma tentação semelhante em Mateus 16:21-23 onde
Satanás, através de Pedro, tenta Jesus a renunciar a cruz à qual estava
destinado. Lucas 4:13 nos diz que após as tentações no deserto, Satanás
"o deixou até ocasião oportuna", o que aparenta indicar que Jesus foi
tentado outras vezes por Satanás, embora novos incidentes não sejam
registrados. O ponto importante é que, apesar de várias tentações, Ele
nunca pecou. 

Que Deus tinha um
propósito ao permitir que Jesus fosse tentado no deserto é evidente pela
declaração "foi levado pelo Espírito ao deserto". Uma finalidade é
assegurar-nos de que temos um sumo sacerdote capaz de Se relacionar
conosco em todas as nossas debilidades e fraquezas (Hebreus 4:15) porque
Ele mesmo foi tentado em todos os pontos nos quais também somos. A
natureza humana do Nosso Senhor permite que Ele compreenda as nossas
próprias fraquezas por ter sido submetido à fraqueza também. "Porque,
tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de
socorrer aqueles que também estão sendo tentados" (Hebreus 2:18). A
palavra grega traduzida "tentado" aqui significa "pôr à prova". 

Então, quando somos
colocados à prova e testados pelas circunstâncias da vida, podemos ter
certeza de que Jesus entende e se solidariza como alguém que sofreu as
mesmas provações. 

Embora Jesus foi
tentado várias vezes, ele enfrentou um teste especialmente severo logo
depois que foi batizado. Lucas recorda este evento (Lucas 4:1-13), mas
seguiremos a história conforme Mateus a conta: "A seguir, foi Jesus
levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois
de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome" (Mateus 4:1-2).
Pelo fato que foi o Espírito que levou Jesus para o deserto mostra que
Deus pretendia que Jesus fosse totalmente humano e sofresse tentação.

Uma Ponte Para a História 

Ninguém cairia numa
tentação que não parecesse ser de alguma forma boa ou prazerosa. As
tentações sempre prometem algo bom, mas no final acabam machucando mais
do que sempre prometem algo bom, mas no final acabam machucando mais do
que esperávamos.

O grande dramaturgo
irlandês William Butier Yeats uma vez escreveu: “Toda tentação vencida
representa uma nova reserva de energia moral. Toda prova suportada e
resistida com um espírito correto torna a alma mais nobre e mais forte
do que era antes.” Em cada tentação há a oportunidade de crescimento em
Cristo que, se rejeitada, não poderá ser recuperada. Ao se preparar para
explorar a história da lição desta semana, mantenha em mente que foi o
hábito de Jesus de resistir ao diabo e a Sua iniciativa de sempre fazer a
vontade de Deus no lugar da Sua que O capacitou a enfrentar as
tentações no deserto e a sair vitorioso.

AS FASES DA TENTAÇÃO DE JESUS.

As tentações de
Jesus seguem três padrões que são comuns a todos os homens. A primeira
tentação diz respeito à concupiscência da carne (Mateus 4:3-4), a qual
inclui todos os tipos de desejos físicos. O Nosso Senhor teve fome, e o
diabo o tentou a transformar pedras em pão, mas Ele respondeu citando
Deuteronômio 8:3. A segunda tentação foi acerca da soberba da vida
(Mateus 4:5-7), e aqui o diabo tentou usar uma passagem da Escritura
contra Ele (Salmo 91:11-12), mas novamente o Senhor respondeu com a
Escritura em sentido contrário (Deuteronômio 6:16), afirmando que seria
errado abusar de Seus próprios poderes.

A terceira tentação
foi acerca da concupiscência dos olhos (Mateus 4:8-10), e se algum
atalho ao Messias fosse possível, evitar a paixão e crucifixão para as
quais Ele originalmente veio seria a forma. O diabo já tinha o controle
sobre os reinos do mundo (Efésios 2:2), mas estava pronto a dar tudo a
Cristo em troca de Sua lealdade. O mero pensamento quase causa a
natureza divina do Senhor a tremer, e Ele responde agressivamente:
"Retire-se, Satanás! 

Pois está escrito: ‘Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto’" (Mateus 4:10, Deuteronômio 6:13).

A TENTAÇÃO DE JESUS É O MODELO DA TENTAÇÃO DO CRENTE

A partir da
tentação de Jesus podemos compreender o que significa a tentação para
nós. Há na Bíblia duas grandes histórias de tentação. No começo da
história sagrada há a tentação dos nossos primeiros pais, Adão e Eva (Gn
3); mais adiante a narrativa da tentação de Jesus (Mt 4.1-11; Mc
1.12,13 e Lc 4.1-13).

- A primeira tentação trouxe como resultado a queda do homem.

- A segunda tentação trouxe a queda de Satanás.

Adão e Eva foram
tentados no Jardim do Éden e caíram. Jesus foi tentado no deserto e
triunfou, ou seja, ou Adão é tentado em nós, e nós caímos, ou Jesus é
tentado em nós, e Satanás é quem cai.

A tentação de Jesus se repete, na verdade, o padrão da tentação dos nossos primeiros pais. 

Veja Gn 3.6; 1Jo 2.15,16 e Mt 4.1-11.

“Vendo a mulher que
a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável
para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao
marido, e ele comeu” (Gn 36).

“Não ameis o mundo
nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não
está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a
concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas
procede do mundo”(1Jo 2.15,16).

Observem um
detalhe: de Gênesis a Mateus há um intervalo de cerca de 1500 anos. De
Mateus a primeira carta de João há um intervalo aproximadamente de 50
anos. Mas é impressionante que os conceitos são os mesmos, a matriz
existencial é a mesma, a leitura que fazem do ser humano e a luta com as
forças transcendentes é a mesma. Só o resultado que é diferente, pois
Jesus venceu a tentação.

A TENTAÇÃO DE JESUS PASSO A PASSO

FOI O ESPÍRITO SANTO QUE LEVOU JESUS AO DESERTO (MT 4.1).

Mateus deixa claro que foi o próprio Espírito Santo que o levou ao deserto para ser tentado. 

Não partiu de
Satanás tal atitude. Jesus não foi guiado ao deserto por uma força
maligna, mas foi conduzido pelo Espírito Santo. Foi pela expressa
vontade de Deus que esta crise se produziu na vida de Jesus. Não é que o
Senhor queria ver se Jesus cairia ou não, mas uma demonstração da
impossibilidade da Sua queda.

À semelhança de
Adão, Jesus foi tentado, com uma diferença: Adão foi tentado no Jardim
do Éden e caiu, Jesus foi tentado no deserto e venceu a Satanás.

O TEMPO QUE O SENHOR ESTEVE NO DESERTO (MT 4.1,2).

O evangelista
Mateus nos diz que o Senhor foi levado ao deserto para ser tentado e
depois de 40 dias e 40 noites teve fome. O deserto é um lugar
desconfortável, severo e agressivo. 

Era o deserto de
Jericó, um lugar ermo, cheio de montanhas e cavernas, de areia
escaldante durante o dia e frio intenso durante a noite. O deserto era
lugar de solidão. Os grandes homens caíram não em lugares ou momentos
públicos, mas na arena da solidão e nos bastidores dos lugares secretos.
O deserto é o lugar das maiores provas e também das maiores vitórias. O
deserto é o campo de treinamento de Deus.

O texto nos diz que
o Senhor esteve no deserto por 40 dias e 40 noites. O número 40 é o
número da provação. Quarenta dias durou o dilúvio (Gn 7.12), o jejum de
Moisés no Sinai (Êx 34.28), a caminhada de Elias até o Horebe (1Rs
19.8). Quarenta anos Israel permaneceu no deserto (Sl 95.10). Israel
esteve 400 anos no Egito, isso é 40×10. Quarenta dias e quarenta noites
Jesus foi tentado por Satanás no deserto. Em Marcos 1.12,13 nos diz
assim:

“E logo o Espírito o
impeliu para o deserto, onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado
por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam”. 

O PROPÓSITO DE JESUS SER TENTADO.

Por que o Espírito Santo impeliu Jesus ao deserto para ser tentado? Qual era o propósito?

O texto começa
dizendo “A seguir” – ou seja, após o batismo de Jesus foi levado ao
deserto para ser tentado. Há uma relação íntima entre o batismo e a
tentação. No primeiro Jesus se dedicou ao caminho da cruz. Já no
segundo, o diabo lhe apresentou meios pelos quais Ele podia efetuar seu
ministério sem precisar ir à cruz.

Em primeiro lugar,
Jesus foi tentado para provar a sua perfeita humanidade. A Bíblia nos
fala que o Filho de Deus encarnou, ou seja, tornou-se como um de nós.
Jesus foi 100% homem e 100% Deus. Mas quem foi tentado foi Jesus homem e
não Jesus Deus. Porque o homem é tentado, mas a Deus ninguém tenta.
Veja o que nos diz Tiago 1.13:

“Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta”.

A Bíblia também nos diz que Jesus tornou-se semelhante a nós em todas as coisas, exceto no pecado. Conf. com Hb 4.15:

“Porque não temos
sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes,
foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”.

Jesus passou por
tudo isso para nos mostrar que em tudo Ele foi tentado, mas não para nos
mostrar que podemos ficar sem pecar. Pelo contrário, Ele conhece as
nossas fraquezas e se comparece de nós, mesmo que venhamos a pecar.
Aliás, tanto o texto de Hebreus 4.15, quanto 1Jo 1.7-10, 2.1,2 que nos
diz:

Em segundo lugar,
Jesus foi tentado para vencer o diabo. Hernandes Dias Lopes nos diz que
lutamos com um inimigo derrotado. O evangelista Marcos nos diz que o
Senhor Jesus venceu Satanás o amarrando e roubando-lhe os seus bens.
Veja o que ele nos diz:

“Ninguém pode
entrar na casa do valente para roubar-lhe os bens, sem primeiro
amarrá-lo; e só então lhe saqueará a casa”. (Mc 3.27)

Isso é o Senhor
tirou de Satanás o domínio que ele tinha nessa terra. Jesus está
libertando aqueles que estavam sob o seu domínio e os transportando para
o Seu Reino. Paulo escrevendo aos Colossenses nos diz assim:

Jesus venceu
Satanás no deserto, triunfou sobre todas as suas investidas. Esmagou sua
cabeça na cruz, triunfou sobre ele definitivamente. Satanás é um
inimigo limitado e está debaixo da autoridade absoluta de Jesus.

“Tendo cancelado o
escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o
qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz;
e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao
desprezo, triunfando deles na cruz”(Cl 2.14,15).

AS OFERTAS DE SATANÁS.

A Bíblia nos diz
que Satanás tentou Jesus os quarenta dias. Quando lemos o texto aqui em
Mateus a impressão que temos que o tentador só o tentou no final, mas
não foi assim que ocorreu. Há dois textos que nos mostram isso:

“E logo o Espírito o
impeliu para o deserto, onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado
por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam” (Mc 1.12,13).

“Jesus, cheio do
Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no
deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. Nada comeu
naqueles dias, ao fim dos quais teve fome” (Lc 4.1,2).

Satanás é um ser
oportunista. Ele é como um vírus oportunista que ataca quando a nossa
imunidade está baixa. Se a nossa imunidade espiritual estiver baixa ele
irá atacar com todas as forças, embora ele ataque todos os dias, mas se a
nossa imunidade espiritual estiver baixa ele irá triunfar sobre nós.
Temos como exemplo Davi que caiu em adultério. Era tempo de guerra e ele
estava em casa. O resto você já conhece.

A TRIPLICE TENTAÇÃO DE JESUS

Com base no texto de  Mt 4:1-11, vemos a tríplice tentação de Jesus.

PRIMEIRA TENTAÇÃO - A TENTAÇÃO DO DESERTO 

A tentação do
deserto é a conhecida tentação de transformar pedras em pães. Após
jejuar quarenta dias e quarenta noites, diz a Bíblia que Jesus teve
fome. Então o tentador se aproximando dele disse: “Se tu és o filho de
Deus mande que estas pedras se transformem em pães.”

A primeira tentação foi de ordem física (Mt 4.2-4) 

Depois de jejuar
quarenta dias e quarenta noites na solidão do deserto, embora Marcos nos
diga que Jesus estava com as feras – naquele deserto havia hienas,
lobos, serpentes, chacais, panteras e leões.

A afirmação do
diabo: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em
pães" (4:3). O diabo é um mestre das coisas aparentemente lógicas. Jesus
estava faminto; ele tinha poder para transformar as pedras em pão. O
diabo simplesmente sugeriu que ele tirasse vantagem de seu privilégio
especial para prover sua necessidade imediata. 

As questões: Era
verdade que Jesus necessitava de alimento para sobreviver. Mas a questão
era como ele o obteria. Lembre-se de que foi Deus quem o conduziu a um
deserto sem alimento. O diabo aconselhou Jesus a agir independentemente e
encontrar seus próprios meios para suprir sua necessidade. Confiará ele
em Deus ou se alimentará a seu próprio modo? Há  aqui, também, uma
questão mais básica: Como Jesus usará suas aptidões? O grande poder que
Jesus tinha seria usado como uma lâmpada de Aladim, para gratificar seus
desejos pessoais? A tentação era ressaltar demais os privilégios de sua
divindade e minimizar as responsabilidades de sua humanidade. E isto
era crucial, porque o plano de Deus era que Jesus enfrentasse a tentação
na área de sua humanidade, usando somente os recursos que todos nós
temos a nossa disposição. 

A resposta de
Jesus: "Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra
que procede da boca de Deus" (4:4). Em cada teste, Jesus se voltava para
as Escrituras, usando um meio que nós também podemos empregar para
superar a tentação. A passagem que ele citou foi a mais adequada naquela
situação. No contexto, os israelitas tinham aprendido durante seus 40
anos no deserto que eles deveriam esperar e confiar no Senhor para
conseguir alimento, e não tentar conceber seus próprios esquemas para se
sustentarem. 

Lições: 1. O diabo
ataca as nossas fraquezas. Ele não se acanha em provar nossas áreas mais
vulneráveis. Depois de jejuar 40 dias, Jesus estava faminto. Daí, a
tentação de fazer alimento de uma maneira não autorizada. Satanás
escolhe justamente aquela tentação à qual somos mais vulneráveis, no
momento. De fato, as tentações são freqüentemente ligadas a sofrimento
ou desejos físicos. 2. A tentação parece razoável. O errado
freqüentemente parece certo. Um homem "tem que comer" . Muitas pessoas
sentem que necessidades pessoais as isentam da responsabilidade de
obedecer às leis de Deus. 3. Precisamos confiar em Deus. Jesus precisava
de alimento, sim. Porém, mais do que isso, precisava fazer a vontade do
Pai. É sempre certo fazer o certo e sempre errado fazer o errado. Deus
proverá o que ele achar melhor; meu dever é obedecer-lhe. É melhor
morrer de fome do que desagradar ao Senhor.

SEGUNDA TENTAÇÃO  - A TENTAÇÃO DO PINÁCULO 

A segunda tentação é de ordem espiritual e psicológica (Orgulho) (Mt 4.5-7).

Esta segunda
tentação está ligada a primeira, pois Jesus disse que confiava
plenamente no Pai, então Satanás habilmente usa a própria palavra de
Deus contra Jesus para tentar induzi-lo a se jogar do pináculo do templo
para que o Pai o amparasse. E para isso ele cita o Salmo 91.12. Satanás
sugere a Jesus a provar a Sua fé em Deus, submetendo Sua promessa a um
teste, isso não passava de um grande sofisma. 

A Segunda proposta
apresentada a Jesus foi no sentido de que Ele provasse sua divindade
pulando do pináculo do templo. Olhando superficialmente, a proposta de
satanás não passava de uma tremenda infantilidade. Sugerir aquele que
veio do céu que pule do pináculo do templo não fazia nenhum sentido.
Mesmo porque além de não ser algo pecaminoso, não haveria nenhuma
dificuldade para Jesus fazê-lo.

A afirmação do
diabo: "Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o
pináculo do templo e lhe disse: Se és filho de Deus, atira-te abaixo,
porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te
guardem; e: Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares
nalguma pedra" (4:5-6). Jesus tinha replicado à tentação anterior
dizendo que confiava em cada palavra do Senhor. Aqui Satanás está
dizendo: "Bem, se confia tanto em Deus, então experimenta-o. Verifica o
sistema e vê se ele realmente cuidará de ti." E ele confirmou a tentação
com um trecho das Escrituras. 

As questões: A
questão é: Jesus confiará sem experimentar? Desde que Deus prometeu
preservá-lo do perigo, é certo criar um perigo, só para ver se Deus
realmente fará como disse?

A resposta de
Jesus: "Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus" (4:7). A
confiança verdadeira aceita a palavra de Deus e não necessita testá-la. 

O diabo cita a
Escritura; ele põe como isca no seu anzol os versículos da Bíblia.
Pessoas freqüentemente aceitam qualquer ensinamento, se está acompanhado
por um bocado de versículos. Mas cuidado! O mesmo diabo que pode
disfarçar-se como um anjo celestial (2 Coríntios 11:13-15) pode,
certamente, deturpar as Escrituras para seus próprios propósitos. 

O diabo fez três
enganos: Primeiro, não tomou todas as Escrituras. Jesus replicou com:
"Também está escrito". A verdade é a soma de tudo o que Deus diz; por
isso precisamos estudar todos os ensinamentos das Escrituras a respeito
de um determinado assunto para conhecer verdadeiramente a vontade de
Deus. Segundo, ele tomou a passagem fora do contexto. O Salmo 91, no
contexto, conforta o homem que confia e depende do Senhor; ao homem que
sente necessidade de testar o Senhor nada é prometido aqui. Terceiro,
Satanás usou uma passagem figurada literalmente. No contexto, o ponto
não era uma proteção física, mas uma espiritual. 2. Satanás é versátil.
Jesus venceu em uma área, então o diabo se mudou para outra. Temos que
estar sempre em guarda (1 Pedro 5:8). 3. A confiança não experimenta,
não continua pondo condições ao nosso serviço a Deus, e não continua
exigindo mais prova. Em vista da abundante evidência que Deus
apresentou, é perverso pedir a Deus para fazer algo mais para dar prova
de si.

TERCEIRA TENTAÇÃO – A TENTAÇÃO DO PINÁCULO  

A Segunda proposta
apresentada a Jesus foi no sentido de que Ele provasse sua divindade
pulando do pináculo do templo. Olhando superficialmente, a proposta de
satanás não passava de uma tremenda infantilidade. Sugerir aquele que
veio do céu que pule do pináculo do templo não fazia nenhum sentido.
Mesmo porque além de não ser algo pecaminoso, não haveria nenhuma
dificuldade para Jesus fazê-lo.

A terceira tentação é de ordem religiosa – apostasia (Mt 4.8-10).

A terceira tentação
foi a apostasia. A isca é o desejo de poder. Poder total sobre um mundo
que jaz no maligno. Jesus é convidado a fazer um acordo com o maligno,
para que Ele, Jesus, reinasse por meio de intrigas, de guerras, através
do mal. Mas Jesus não veio para estabelecer um reino terreno como muitos
pensam; mas estabelecer o Reino de Deus dentro do coração dos homens.

Satanás sabendo que
Jesus estava focado no Reino de Deus, então lhe oferece um reino sem
cruz, desde que Jesus o adorasse. Assim o Reino de Deus seria
estabelecido sem trabalho ou lágrimas, nem risco de vida, sob a simples
condição de que Jesus lhe prestasse reverência.

A afirmação do
diabo: "Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou- lhe todos
os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se,
prostrado, me adorares" (4:8-9). Que tentação! O diabo deslumbrava com a
torturante possibilidade de reinar sobre todos os reinos do mundo. 

As questões: A
questão aqui não era tanto a de Jesus tornar-se um rei (Deus já lhe
tinha prometido isso Salmo 2:7-9; Gênesis 49:10), mas de como e quando. O
Senhor prometeu o reinado ao Filho depois de seu sofrimento (Hebreus
2:9). O diabo ofereceu um atalho: a coroa sem a cruz. Era um
compromisso. Ele poderia governar todos os reinos do mundo e entregá-los
ao Pai. Mas, no processo, o reino se tornaria impuro. Então as questões
são: Como Jesus se tornaria rei? Você pode usar um meio errado e, no
fim, conseguir fazer o bem?

A resposta de
Jesus: "Retira-te Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus,
adorarás e só a ele darás culto"(4:10). Nada é bom se é errado, se viola
as Escrituras. 

Satanás paga o que
for necessário. O diabo ofereceu tudo para "comprar" Jesus. Se houver um
preço pelo qual você desobedecerá a Deus, pode esperar que o diabo virá
pagá-lo. (Leia Mateus 16:26). 2. O diabo oferece atalhos. Ele oferece o
mais fácil, o mais decisivo caminho ao poder e à vitória. Jesus recusou
o atalho; Ele ganharia os reinos pelo modo que o Pai tinha determinado.
Hoje Satanás tenta as igrejas a usar atalhos para ganhar poder e
converter pessoas. O caminho de Deus é converter ensinando o evangelho
(Romanos 1:16). 

Exatamente como ele
tentou Jesus para corromper sua missão e ganhar poder através de meios
carnais, assim ele tenta nestes dias. 3. O diabo oferece compromissos
por bons propósitos. Ele testa a profundeza de nossa pureza. Ele nos
tenta a usar erradamente as Escrituras para apoiar um bom ponto ou dizer
uma mentira de modo a atingir um bom resultado. Nunca é certo fazer o
que é errado.

CONCLUSÃO

Jesus rejeitar as
três propostas de satanás, estava rejeitando assumir o comando dos três
poderes que governavam, governam e governarão o mundo até o dia de Sua
volta. Pois de fato, o inimigo lhe ofereceu o domínio político
(representado pelo monte), o domínio religioso (representado pelo
pináculo do templo) e o domínio econômico (representado pela tentação do
deserto). Jesus rejeitou cada uma delas, pois embora fossem boas não
eram as melhores. Poderiam até resolver algum tipo de problema mas não
resolveriam o problema do pecado.

Jesus nos deixa o
exemplo de como devemos responder às tentações em nossas próprias vidas
-- com as Escrituras. As forças do mal vêm sobre nós com uma miríade de
tentações, mas todas têm as mesmas três coisas em sua essência: a
concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e a soberba da vida
(1 João 2:16). Só podemos reconhecer e combater essas tentações ao
saturar os nossos corações e mentes com a verdade. A armadura de um
soldado cristão na batalha espiritual inclui apenas uma arma ofensiva, a
espada do Espírito, ou seja, a Palavra de Deus (Efésios 6:17). Conhecer
a Bíblia intimamente vai colocar a espada em nossas mãos e nos
capacitar a ter vitória sobre as tentações.


Prof. Pr. Adaylton de Almeida Conceição – (Th.B.Th.M.Th.D.)